A partir de Novembro divulgação dos textos nos blogues TOCA A ESCREVER e TOCA A FALAR DISSO
SOMBRAS - TEMPOS DE ESCURIDÃO. TEMPOS DE LUZ - COLETÂNEA - IN-FINITA
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SOMBRAS - TEMPOS DE ESCURIDÃO. TEMPOS DE LUZ - COLETÂNEA - IN-FINITA
Em tempos de escuridão a vida clama por luz! Em meio ao caos a que chegamos, um grito é urgente! A preservação da vida inspirada pela luz que recria a harmonia e faz a existência humana ter valido a pena. Entretanto, sabemos ser a jornada humana um misto paradoxal entre a busca da luz e a escuridão. Muitos de nós insistem, com nossas ações, trazer ao mundo o pior de nós. Em meio às sombras a pairar imobilizando o fluir vital de sermos luz. Assim prosseguimos escrevendo nossas memórias por meio da épica batalha. A divina arte de existir está em extinção? Arrazoemos.
Zezé Matos
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SOMBRAS - TEMPOS DE ESCURIDÃO. TEMPOS DE LUZ - COLETÂNEA - IN-FINITA
Com uma linguagem simples e quase poética, Terezinha Pereira com seus contos, casos e causos nos brinda com a leveza da arte da escrita, em narrativas que levam os leitores e leitoras a uma viagem a cotidianos, vivências e sentimentos que despertam o nosso imaginário conduzindo-nos a um passeio por palavras que se revestem de cenas quase concretas. Pequenas novelas que vão criando enredos e despertando empatias e simpatias, nos breves personagens descritos. Um livro que retrata a vida com suas pequenas cenas cotidianas, que envolve, enternece, grita, silencia, denuncia, revolta, cuida, convida… mas acima de tudo, nos faz mais sensíveis a tudo o que diz respeito ao SER humano.
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CONTOS E CASOS - TEREZINHA PEREIRA - IN-FINITA
Neste livro nomeado Almanaque Palhaço de JackMichel a Escritora 2 em 1 homenageia a imagem do palhaço, personagem mítico que povoa nosso imaginário de sonhos. A artista que, há muito, já transpôs os confins da literatura e chegou ao das belas artes, mostra aqui sua produção de contos, poemas, crônicas e pinturas com giz de cera na temática da palhaçaria. Atenção: o livro tem a pretensão de ser instrutivo como os almanaques de variedades que eram vendidos antigamente nas bancas de revistas. Como é doce recordar!
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ALMANAQUE PALHAÇO - JACKMICHEL - IN-FINITA
O trabalho de qualquer artista está sempre, de certo modo, dependente de como o seu público o entende e aprecia. É precisamente aqui, neste ponto, que em meu entender se encontra a mestria e a dificuldade de quem escreve.
A mensagem que se pretende passar tem de ser objectiva, sem margem para enviesamentos ou críticas despropositadas.
Nesse âmbito, escrever uma obra de cariz sensual e/ou erótico, obriga a uma enorme clarividência por parte de quem escreve, sob pena de os seus autores correrem o risco de verem a sua obra como vulgar ou próxima do pornográfico.
Importa, por estas razões, exultar o trabalho da autora Nicoleta Peceli que, mesmo sendo mulher num país ainda algo machista, teve a coragem de escrever sobre um tema tantas vezes tabú, não só para muitas mulheres que ainda não se libertaram de uma educação patriarcal, mas também para a sociedade em geral, ainda presa aos valores religiosos e castradores.
Será, porventura, um choque para muitos homens e muitas mulheres, que uma
mulher expresse, de uma forma liberta e descomplexada, pensamentos,
devaneios, desejos e comportamentos mais íntimos.
E é neste ponto que julgo que a obra de Nicoleta Peceli é encorajadora
e libertária, sobretudo para as mulheres, perante os outros, mas
essencialmente perante si próprias.
Esta (E)terna Sensualidade, com que a autora nos presenteia, é um exercício de libertação para as mentes ainda retrógradas que pululam na sociedade portuguesa.
Assim, cabe ao leitor/a reflectir sobre a obra que agora finda, sem fazer juízos de valor e, acima de tudo, sem a entender como uma obra autobiográfica acerca da sua autora.
Se leu esta obra, então está de parabéns. Valerá a pena ponderar sobre
tudo aquilo que leu, liberte-se, liberte quem está à sua volta e seja
feliz, porque ninguém poderá sê-lo sentindo-se culpado.
O prazer não pode ser uma forma de culpa, mas uma escapatória para
aquilo a que chamamos Paraíso.
Raul Tomé
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(E)TERNA SENSUALIDADE - NICOLETA PECELI - IN-FINITA