domingo, 30 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... BÁRBARA ABREU


Agradecemos à autora BÁRBARA ABREU a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

“Sou do tipo de pessoa que reflete sobre a vida, que acredita na escrita, e idealiza a imaginação. Sou do tipo que se relaciona com os próprios pensamentos, que promove encontros e momentos, e confia na inspiração. Sou do tipo que espera por mudanças, que se envolve com a essência, e almeja provocar transformações…”

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Inspiro e transpiro a escrita.  Para escrever não basta estar inspirado; é imprescindível respirar e transpirar a poesia... em um relacionamento tão íntimo e peculiar... que dá corpo e alma às suas obras.

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Através dos meus textos busco fazer as pessoas refletirem sobre diversos temas, acredito que essa reflexão é essencial para formar sujeitos críticos e autônomos.

4 - Por que escreve poesia?

Os poetas são artesões de palavras, que por serem sensíveis demais não aguentam guardar as ideias e os sentimentos, e transbordam tudo em pensamentos, poemas e versos, que sintetizam as suas emoções.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

A leitura é o incentivo da escrita. A troca entre leitor e autor é um estímulo para uma nova inspiração. Ler é o meu verbo diário e escrever é o seu resultado.

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

É um excelente veículo de divulgação, diante de uma sociedade que pouco investe no universo da escrita.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

O reconhecimento e investimento por parte do Estado e da sociedade em geral, bem como a utilização dos diversos meios de comunicação, são essenciais para a divulgação do trabalho dos autores.

8 - O que ambiciona como autora?

Contribuir para a reflexão de pessoas que podem estar em outros tempos e espaços, mas que através dessa interação, podemos nos sentir face a face, e resultar na criação e difusão de mais conhecimento.

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

Livro físico. Em um mundo tão inclinado para os avanços tecnológicos... existe cada vez mais um abismo entre o leitor e o livro físico. Este cenário provoca a perda da essência de desenvolver outros sentidos, como o tato e o olfato, sentidos esses... que só a leitura nos livros físicos, pode proporcionar.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Como você lida com as travas da escrita, como a procrastinação?
Falta de motivação, bloqueios criativos, rotinas entediantes... são sentimentos que vão sempre nos perseguir. A ideia é mudar o foco de algo grandioso e trabalhoso para algo despretensioso... “Menos cobrança e mais diversão”, escrever deve ser sempre um lazer e um prazer; essa visão auxilia a superar os entraves.

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sábado, 29 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES A... ANAMARIA ALVES


Agradecemos à autora ANAMARIA ALVES a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Me defino como indefinível. E acho que todos nós somos assim. Há quem pense que conhece a si mesmo, eu sei que não me conheço. A vida e meus eus vêm me surpreendendo a cada dia que passa.

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Transpiração. Não pelo esforço, mas porque minhas poesias simplesmente saem. São quase sempre catarses. E são profundas inspirações que precisam sair. Então ambos? rsrs

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Nunca pensei nisso, mas hoje sei que transmito. Toda mulher que escreve é em si, um ato cósmico e até mesmo político. Nós possuímos poder de mudança e o espalhamos em verso e prosa.

4 - Por que escreve poesia?

A poesia sai pronta quando tem que ser poesia. A crônica sai pronta quando tem que ser crônica. Não são escolhas. Elas apenas precisam sair. Poesia é algo lindo, é intrínseco à alma do poeta ser e pensar poesia.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

Vou publicando aos poucos. A Antologia Conexões Atlânticas, por exemplo, é maravilhosa! E a promoção de seus poemas tem nível mundial. Presidentes lêem nossos poemas!

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

As redes sociais foram e são fator de transformação na minha vida. Foi pelo facebook que reencontrei a grande amiga Ana Paula Sobrinho, maravilhosa poetisa e mestra em Bioinformática, que, além de me apresentar o Conexões, me incentivou a continuar escrevendo. Ela foi uma conexão para o Conexões Atlânticas! As divulgações têm um impulso na rede social.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

As plataformas online são essenciais atualmente. Podemos ser vistos mundo afora sem sair de casa.

8 - O que ambiciona como autora?

Gosto de pensar que posso mudar vidas através da minha escrita. Cada leitor é importante, pois como eu disse, somos pequenos universos. Então cada pensamento diferente que minha escrita causar é uma revolução cósmica dentro de uma pessoa, isso, devagarinho, muda o mundo. A Literatura é fator de mudança e transformação, tanto de fora para dentro, quanto de dentro para fora. E isso é lindo!

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

Ambos. O mais importante é que a população leia bons livros.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Pergunta: Como consegue ser ao mesmo tempo escritora, pesquisadora e professora de Alemão/Inglês/Português? Resposta: É amor que chama, né? Então é isso, o amor tudo pode!

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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... PATRÍCIA SANTANA


Agradecemos à autora PATRÍCIA SANTANA a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Como um ser em constante (re)construção, o ser autor e o ser pessoa estão sendo moldados diuturnamente, buscando embasamento no amor, que me move a ser melhor a cada dia e a buscar uma escrita capaz de tocar a alma humana.

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Sempre gostei de escrever, apesar de só agora apresentar os meus textos. A inspiração e a transpiração caminham juntas no meu ato de escrever. Cada uma ocupa um lugar especial e, juntas, me ajudam a estruturar as linhas e as entrelinhas que se aproximarão do dia a dia dos meus leitores.

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Busco abordar temáticas, vivências, experiências que fazem parte do cotidiano das pessoas, como também alguns sentimentos que instigam o nosso eu interior, sempre com a intenção de sensibilizar e despertar algo bom no outro.

4 - Por que escreve poesia?

Escrevo tanto prosa, em especial, crônicas, quanto poesia. A poesia permite ao escritor um toque especial, alcança o leitor e o faz refletir sobre suas vivências e sentimentos. Ela tem um papel importantíssimo: move escritor e leitor a um encontro constante com o seu ser.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

Escrevo desde a adolescência, mas sempre foi uma escrita muito particular, que ficava guardada nos meus cadernos ou pastas do computador. Os textos compartilhados eram peças teatrais que escrevia para um projeto literário que realizava em uma escola estadual que trabalhei até 2013. Agora, senti a necessidade de desafiar-me e comecei a participar de seleções para coletâneas e antologias e postar meus textos nas redes sociais, no Instagram e na página “Patrícia Santana: entre prosa e poesia”, no Facebook.

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

As redes sociais permitem maior visibilidade dos meus textos. É gratificante saber quando um texto sensibiliza alguém e que pode fazê-lo refletir sobre determinado assunto e/ou ser tocado por minhas singelas palavras.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Autor e obra passam a ser conhecidos e o trabalho do autor reconhecido pelo amor que dedica à arte literária.

8 - O que ambiciona como autora?

Pretendo me aperfeiçoar a cada dia, até porque sou escritora iniciante e sei que tenho muito a aprender ainda, como também, continuar alcançando um número maior de pessoas com a minha escrita.

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

Prefiro livro físico. É extremamente fascinante para mim sentir o cheiro do livro e poder manuseá-lo, mas reconheço também a importância do e-book no mundo moderno e tecnológico que estamos inseridos.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Ainda não me sinto apta para responder, mas, tenho certeza, que todas as perguntas que me forem feitas serão respondidas com muita sinceridade e externando o meu amor pelo que faço.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... INÊS NABAIS


Agradecemos à autora INÊS NABAIS a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Creio que sou a mesma pessoa como autora e como pessoa. Não consigo ser de outra forma. Ou distinguir-me. Aquilo que lêem vindo de mim, sou “eu".
Sou uma pessoa empática, logo, sinto muito as coisas, sinto muito as pessoas, absorvo tudo como uma esponja: o que vivo, sinto, vejo e ouço. Meu e dos outros. Sou muito sensível. A escrita chegou até mim muito cedo e desde essa altura que exponho tudo no papel. É um escape, uma terapia, melhor amigo/a e às vezes a única coisa no mundo que me “ouve". É uma fuga aos nossos medos, fobias, fantasmas. Um retiro.
É como se fosse o ar que respiro. E sem ela, não poderia viver.

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Ambas. Por vezes, dou por mim quando acabo de escrever em que parece que saiu algo dentro de mim, pois quando leio o que escrevi pergunto-me de onde saiu aquilo. Às vezes é inexplicável. Sai quando tem que sair e pronto.

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Inspirar as pessoas, chegar até elas. Ajudá-las de alguma forma. Mostrar-lhes o caminho. A Libertarem-se. A respirarem. A viver.

4 - Por que escreve poesia?

Bem…eu comecei a escrever romances muito antes de começar a escrever poesia.
Penso que escrevo poesia para desabafar, expor os meus sentimentos e também por necessidade.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

Partilho nas redes sociais. Na minha página, foi só até há poucos anos que partilhei poemas meus publicamente pela primeira vez. Sempre tive receio dos plágios e sempre mantive tudo entre família e amigos. Sempre fui muito cautelosa e não gosto de dar nas vistas. Não publico poemas meus em grupos. Mas há-de chegar a altura em que temos de arriscar e dar-nos a conhecer, não é?

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Gigantesco. A nível pessoal, literário e profissional tem sido uma mais-valia. Tem os seus contras como em tudo, mas os efeitos são bastante positivos.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Vou falar como autora, não como editora. Acima de tudo sou autora e não gosto de misturar as coisas. Há que separar as águas. Um autor que pretenda ser divulgado tem que ser estratégico, estudar e pesquisar formas de se divulgar a ele próprio caso não tenha uma editora capaz de o fazer (mais complicado quando são edições de autor). É um trabalho que tem que ser feito pelas duas partes. Nas minhas três primeiras obras não tive qualquer divulgação. Nem livros físicos em lado nenhum. Nem lançamento em fnac’s nem nada do género. É verdade, cometi o mesmo erro três vezes.
Mas se eu soubesse na altura o que sei hoje…

8 - O que ambiciona como autora?

Que o meu trabalho enquanto autora seja um dia reconhecido e que o meu esforço e inspiração vão sempre de mãos dadas comigo até ao patamar onde desejo muito chegar. E evoluir sempre. Estamos sempre a aprender.

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

É mais do que óbvio! Se eu vos disser que tenho cerca de setenta e-books guardados numa pasta no meu telemóvel cheia de clássicos, acreditam? Não tenho muito tempo e quando tenho em nada um e-book substitui um livro físico e o seu cheiro a novo ou já velhinho. Mas os e-books dão jeito quando vou de férias.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Quando reedita os seus três primeiros livros?
Não creio que algum dia os vá reeditar. Gostava, pois faria tudo de forma diferente se fosse eu a fazer tudo e juntaria os três num só. Mas não me parece...Estou focada nos meus poemas este ano. Estou focada no meu romance. Estou focada em mim. Voltar ao passado não. O presente é o caminho.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... IVALDO BATISTA CORDELISTA


Agradecemos ao autor IVALDO BATISTA CORDELISTA a disponibilidade me responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autor e pessoa?

Eu me defino como um autor cujo coração é um mapa da região Nordeste. Sou uma pessoa apaixonada pela cultura nordestina e transpiro isso.

2 - Quais as influências do Nordeste na sua escrita?

Eu tenho procurado ser a voz, ou a escrita que narra a essência do Nordeste.

3 - O que lhe motiva a escrever? E porquê a poesia?

Eu procuro escrever por que ainda acredito que é a melhor maneira de externar como vejo o mundo, e por meio da poesia por que acredito que esta sirva como uma indumentária perfeita capaz de expressar tudo de bom que o Nordeste é.

4 - Que barreiras existem no seu percurso como autor?

A maior barreira que eu acredito existir é que além você apreender e escrever, você tem que atuar como divulgador, distribuidor e vendedor. Eu elaboro planos pra vender o produto: Minha escrita e assim o tempo de produção fica comprometido.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

No atual cenário, as redes sociais tem representado a mão amiga. É o cavalo selado que apareceu pra ajudar a disseminar rapidamente nosso trabalho. Essa ferramenta tem ajudado a levar nossos poemas, nossos escritos pra cidades estados países continentes... tudo como um passo de mágica.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

Como ponto positivo eu destaco a liberdade para a produção, ponto negativo eu destaco a falta de apoio para publicações a falta de incentivos na edição.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Hoje é essencial ao autor que tenhamos mais plataformas digitais pra expor nossa produção literária; precisamos de incentivos tais como criação de concursos pra fomentar a participação de escritores e novos trabalhos.

8 - O que tem feito, enquanto autor, para o enriquecimento da literatura nordestina?

Eu tenho de forma incansável, descrever tudo sobre a região, o Nordeste todo por meio da literatura de cordel. Tento transcrever a alma do sertanejo, seus hábitos, sua vida suas crenças, seu modo de viver.

9 - Sugira um autor e um livro do Nordeste!

Do Nordeste o autor que cito é José Lins do Rego, e dois livros dele: O pagador de promessa onde mostra o mundo religioso nordestino. Outro livro História da Velha Totonha que mostra criatividade dessa gente.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

A pergunta seria: Você não se cansa de andar pelo Nordeste por que. Eu responderia que essas viagens são um verdadeiro banquete, alimento pra alma do escritor, eu mergulho no universo dessa gente e saio enriquecido, surge na minha cabeça um “balaio” de ideias e textos.

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terça-feira, 25 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... SÃO SILVEIRINHA


Agradecemos à autora SÃO SILVEIRINHA a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Sou, acima de tudo, uma pessoa apaixonada pela vida e pela liberdade. Também me defino como uma pessoa da arte, independentemente da forma que ela usa para chegar até mim. Tudo isto está presente naquilo que faço e escrevo.

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Aquilo que escrevo é, essencialmente, o pulsar do meu coração e a voz da minha alma.

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Quando escrevo dou voz aos meus pensamentos, aos meus anseios, às minhas paixões… a tudo o que me inquieta ou me deslumbra. Deixo-os sair para o exterior em forma de poema.

4 - Por que escreve poesia?

Tal como a dança, a música ou a pintura, a poesia é algo que faz parte do meu universo desde muito nova. Escrevo poesia pelo simples gosto de o fazer. Enquanto isso, deixo transparecer o mais profundo do meu ser.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

Costumo publicar os meus poemas nas redes sociais e participar em concursos literários e antologias. É também este o meio que utilizo para publicitar o lançamento dos meus livros.

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Estive sem escrever poesia durante muito tempo. Tanto tempo que até julguei que não conseguiria voltar a fazê-lo. A partir do momento em que publiquei um dos meus poemas numa das redes sociais, percebi que estava errada.  As redes sociais são, sem dúvida, muito importantes para a divulgação do meu trabalho, pois a sua propagação não tem precedentes e sem leitores o processo fica incompleto, pois são eles que nos dão alento e nos estimulam.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

A meu ver, as redes sociais são essenciais para a promoção e divulgação do trabalho de um autor. Nos dias de hoje, essa tarefa está muito mais facilitada do que há vários anos atrás.

8 - O que ambiciona como autora?

Com tanta gente a escrever poesia e a fazê-lo com qualidade, estou consciente que não é fácil conseguirmos vingar no universo da escrita criativa. Pretendo, essencialmente, evoluir enquanto poeta, que a minha escrita e o meu estilo se consolidem e que cada vez mais pessoas se identifiquem com a mensagem que transmito.

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

Sem qualquer dúvida, livro físico. Pelo cheiro, pelo toque, pelo objeto no seu todo. Sem nunca subestimar a importância dos e-books na sociedade atual.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Se pudesse viver novamente, seguiria o mesmo percurso? Tentaria mudar tanta coisa. Outras tantas queria continuar a mantê-las, de entre as quais a minha personalidade.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... ALUSKA CORDÃO


Agradecemos à autora ALUSKA CORDÃO a disponibilidade em responder ao nosso questionário 

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Muito do que sou se reflete na forma como escrevo. Me considero alguém que aprecia a simplicidade e se encanta com um pôr-do-sol, uma lua cheia, e consegue fazer poesia disso. Ou melhor, isso tudo é poesia, eu apenas transcrevo em linhas meu sentimento.

2 - Quais as influências do Nordeste na sua escrita?

Admiro o povo nordestino, amo minha cultura, a própria forma de me expressar e muitas vezes na escrita minha origem fica evidente. O nordeste faz parte de mim, minhas referências de humildade, simplicidade, fé, certamente influenciam minha forma de escrever, de fazer poesia.

3 - O que lhe motiva a escrever? E porquê a poesia?

O sentimento. Quando a gratidão toma conta de mim no momento em que contemplo uma flor ou aquele verde bonito da natureza, quando me sinto feliz ou triste, quando tenho medo ou dúvidas, enfim, meu universo de sensações. A poesia é uma linguagem mais bonita, talvez toque mais profundamente o coração do que um texto em prosa, pela cadência dos versos, a rima, é uma linguagem mais melódica, mais próxima ao coração. 

4 - Que barreiras existem no seu percurso como autor?

Acho que o pouco incentivo e valorização da escrita, além de questões financeiras que muitas vezes impedem a participação em concursos literários, investimento em publicações de livros, etc.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Um impacto positivo. Por serem acessíveis, as redes sociais facilitam a divulgação de textos, poesias, além de permitir uma interação com outros autores, editoras de livros, informações sobre concursos literários.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

Positivos imagino que sejam a paixão por escrever, o desejo verdadeiro de transmitir sentimento através de palavras, a possibilidade de conhecer outros autores com seus universos particulares, trocar ideias, se encantar com outras formas de ver o mundo. Negativos, talvez a falta de valorização da escrita, dificuldades financeiras, falta de incentivo.  

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Autenticidade. Acredito que cada indivíduo é único, tem suas peculiaridades, sua história de vida. Acho que muito do que um ser humano é transparece em suas atitudes, sua forma de ver o mundo, seu jeito de escrever, e isto pode encantar as pessoas, fazer com que elas se identifiquem com aquele autor.

8 - O que tem feito, enquanto autora, para o enriquecimento da literatura nordestina?

Minha primeira poesia sobre o nordeste foi feita para a antologia “Ecos do nordeste”, e surgiu da minha vivência, meus hábitos, minha cultura. Posso dizer, de forma sincera, que pretendo continuar explorando minha cultura, que é bastante rica e pode, através da escrita, ser ampliada para um maior número de pessoas.

9 - Sugira um autor e um livro do Nordeste!

Ariano Suassuna, Auto da Compadecida.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

O que acharia de publicar um livro? Para mim seria uma experiência gratificante, não apenas por ver minha obra publicada, mas especialmente pela possibilidade de emocionar, de tocar o coração das pessoas com minha poesia.

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