Agradecemos à autora ANA MENDES pela disponibilidade em responder ao nosso questionário
1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever?
Talvez o meu lado intimidado pela luz e a opinião dos outros...
2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo?
Começou como passatempo, depois como um legar algo aos meus filhos, criar histórias e agora mais uma necessidade.
3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?
Sinceramente a espontaneidade, as correções devem ser feitas depois de tudo, para não alterar a imagem interior do que se tenta descrever...acho eu.
4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?
Gosto muito das crônicas e contos, porque de todos os modos são parte de mim, mesmo se relato acontecimentos verídicos, tendo sempre a deixar as minhas palavras...
5 - Que mensagens existem naquilo que escreve?
Um pouco de tudo e talvez algumas formas de desbloquear ideias ou opiniões das quais não sou muito fã e mostrar uma outra visão mais pacifista. Sou de alma pacífica e entendo legar isso aos outros, nos meus escritos
6 - Quais as suas referências literárias?
Seria impensável não nomear grandes escritores, mas vou apenas referir-me a alguns como Miguel Torga, Fernando Pessoa, José Rodrigues dos santos, Pepetela, Jorge Amado, Maria Resende, Agustina Bessa ou Hélia Correia.
7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores?
Um bom apoio editorial e talvez também o/a prefaciador/a. Pois vai dar abertura ao desejo da leitura de tal ou tal obra. Uma boa divulgação.
8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?
Consegui compreender um pouco melhor este meio da cultura literária e troco impressões tanto com autores de renome como com novos autores e isso para mim é maravilhoso. Recebi alguns prémios que me sensibilizaram e mostraram o caminho a seguir. Mas gostaria de poder nadar como um peixe no futuro (entende?)...
9 - Porque participa em trabalhos colectivos?
Primeiramente porque os temas em geral são interessantes e fazem-me activar a criatividade. Em segundo lugar, porque os meus textos viajam pelas bibliotecas, países e são lidos por um público que também tem por hábito partilhar as palavras, num mesmo projeto. Também podemos despertar o interesse particular por alguém que partilha o nosso ponto de vista ou viveu uma história semelhante, podendo transmitir uma mensagem de afago.
10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?
O que espero da escrita talvez... Diria que considero a escrita como uma terapia e esta pode ajudar-me a extrair vários males da vida e cura-los ou apenas grandes bens que trago para dar.
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