Agradecemos à autora ELIS SCHWANKA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário
1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever?
Entrego sentimentos mais sinceros e profundos, do vivido ou observado ao meu redor, a minha perspectiva de ver o mundo e perceber as coisas.
2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo?
É um passatempo que tem se tornado necessário para expressar sentimentos, situações do cotidiano, se libertar de algo que incomoda.
3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?
Ambos são fundamentais, mas a espontaneidade contribui para naturalidade da escrita, a forma sincera de pensar e agir, é a liberdade e entrega do autor/a sem se preocupar com as aparências.
4 - Em que gênero literário se sente mais confortável e porquê?
A poesia é o gênero que mais me deixa confortável para a escrita e foi este que me impulsionou para, pois é a escrita de alma, liberta e desperta emoção, sensibilidade no que vemos e sentimos, é algo profundo.
5 - Que mensagens existem naquilo que escreve?
Normalmente procuro passar mensagens de otimismo, esperança, mas sem perder de vista as pautas sociais e políticas. Gosto de parafrasear Suassuna quando diz que não devemos ser otimista porque esses são ingênuos, nem pessimista porque esses são amargos, devemos ser um realista esperançoso.
6 - Quais as suas referências literárias?
Cora Coralina, Ariano Suassuna, Rubem Alves, Cecília Meireles, Carlos Drummond, Paulo Leminski, dentre outros, desde a sensibilidade de poetizar com emoção a vida cotidiana até pautas políticas e sociais, dependendo do momento e da inspiração.
7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores?
Chamar a atenção para o contexto da escrita com emoção, as redes sociais contribuem, mas é preciso pensar no público alvo e de que forma despertar neste o interesse em obter uma obra.
8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?
Ainda estou iniciando na escrita literária, me aventurando principalmente no gênero poético. Já participei de 15 antologias, mas almejo a escrita do livro próprio.
9 - Porque participa em trabalhos coletivos?
Para poetizar com mais frequência e abrangência, com a possibilidade de chegar a mais lugares e pessoas, até que surja a oportunidade de um livro próprio.
10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?
Quem sou e o que
me impulsinou a escrita.
Responderia que sou uma pessoa sonhadora, que acredita no ser humano, que luta pelos direitos coletivos, principalmente das mulheres e tem se utilizado da poesia para isso. Mãe de dois meninos que me inspiram todos os dias, esposa, pedagoga, mulher em constante mudança e que vive na busca permanente por desafios. Sempre tive afinidade com a escrita, apaixonada pela educação, incentivava os estudantes na participação de concursos literários, mas somente recentemente, com a pandemia, me despertou a vontade de escrever e me expressar diante de fatos e emoções.
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