segunda-feira, 21 de novembro de 2016

EU FALO DE... VIOLINOS AO LUAR

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR CHIADO EDITORA
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Na medida do possível, faço questão de acompanhar muitos autores e através das leituras vou, entre outras coisas, formando a minha opinião sobre a escrita de cada um deles.

É o caso desta autora cuja escrita sempre mereceu, da minha parte, uma opinião favorável. Nos textos avulsos, que tive a oportunidade de ler, encontrei todos os elementos que considero imprescindíveis na boa poesia.

Quando, em virtude da minha parceria com a Chiado Editora, chegou-me às mãos o livro VIOLINOS AO LUAR, de Maria dos Santos Alves, fui acometido por uma curiosidade apreensiva porquanto uma das coisas que aprendi, com o tempo, é que a percepção que temos de um poema depende muito das circunstâncias e da forma como o lemos. Muitas vezes uma boa ou má leitura pode beneficiar ou prejudicar o poema e nem sempre os poemas mantêm as características quando colocados em livro, seja pela mediocridade dos outros poemas, por colocação e encadeamento errados ou simplesmente por incoerência do todo. Mas o inverso também é verdadeiro e a minha expectativa residia precisamente nessa dúvida.

A resposta aos meus anseios apareceu durante a leitura e as dúvidas deram lugar à maior das certezas. A qualidade, que reconheço na escrita de Maria dos Santos Alves, está bem presente e, para além dos fundamentos essenciais da boa poesia, também fui brindado com um excepcional equilíbrio e tremenda coerência na forma como os poemas estão distribuídos pelo livro.

Ler VIOLINOS AO LUAR é acompanhar uma sinfonia de bem escrever que nos embala e faz sonhar. Ler a poesia que, Maria dos Santos Alves, nos oferece neste livro é viajar nos braços de uma melodia e deambular a compasso pelos sons mais puros na companhia de claves de sol e colcheias. A cada poema sentimos a existência de uma harmonia única que nos transporta, de corpo e alma, para o centro de uma orquestra de sentires e vivências. Cada verso é um recital de salmos e ritmos e cada pausa é uma serenata a tudo o que nos une e define aos olhos da natureza.

Enfim, VIOLINOS AO LUAR é, simplesmente, um dos melhores livros de poesia que li em 2016. Recomendo sem reservas.

MANU DIXIT

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