sexta-feira, 15 de março de 2024

O Palácio de Porcelana (excerto 2) - Marcos Coelho

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Ao jardim cisnes e aves raras brincavam entre as flores e os chafarizes e as fontes delicadas com peixes dourados, carpas, nadando despreocupados nos cursos d’água suaves e cristalinos. No entanto, lá fora, a população gemia aflita ao perigo iminente do inclemente inimigo.
Acontece, que veio a guerra e, como previsto a construção ruiu facilmente ante o cavalgar de cavalos fogosos e avanços bélicos de peso superior, tudo foi saqueado, o rei viu o orgulho e o egoísmo ruírem como as frágeis e ricas paredes de seu Palácio de Porcelana. O seu povo foi massacrado.
Todavia, por uma ironia do destino, o rei ainda assim, visivelmente derrotado, conseguiu vencer o inimigo com inteligência e estratégia, vindo a restaurar o reino e desfazendo-se do palácio de porcelana por um de pedra, sólido de fato e muito mais simples, mesmo nobre e bonito, sendo que apenas deixou uma torre de porcelana com um aviso a entrada:
“O orgulho e o egoísmo ruem com fragilidade uma alma, o maior tesouro está na lealdade com que amamos a humanidade inteira contida dentro de nós mesmos! ”. Imperador de Porcelana

EM - ENTRE ROSAS, TUIUIÚS E BONECAS DE MILHO - ELI COELHO, MARCOS COELHO, MARIA ALIENDER - IN-FINITA

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