segunda-feira, 26 de junho de 2023

Peabiru (excerto 6) - CARLOS DOMINGUEZ

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A incansável Rosana deu-me muitas dicas e mostrou mapas mentais da dimensão continental do estudo do Peabiru. Falou de livros e pessoas. E quem faz apuração, sabe. Contatos valem ouro neste exercício. Mais que os incontáveis navios onde os mercenários espanhóis carregavam o fruto da pilhagem para enriquecer os soberanos católicos financiados por banqueiros que já, nesta época, não tinham nacionalidade relevante e financiavam as expedições, armando os barcos que cruzavam o oceano Atlântico. E, nos primeiros anos, o caminho era descer o litoral brasileiro até o Sul, buscando uma forma de cruzar a passagem mítica para as Índias, delírio coletivo do reino português e do reino espanhol. Este navegar tinha como último porto amigável a ilha de Santa Catarina, onde os guaranis comerciavam com os navegantes, suprindo-os de água e comida. Um destes foi um marinheiro quase desconhecido que teve o nome perpetuado por sua coragem e determinação: Aleixo Garcia, o primeiro homem branco europeu que trilhou o Caminho do Peabiru. Depois dele, há mais de 500 anos o mito do Caminho do Peabiru atrai pessoas com os mais variados propósitos. Principalmente jornalistas em busca de boas histórias.

EM - PEABIRU - CARLOS DOMINGUEZ - IN-FINITA

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