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É durante a década de 1990 que se conhece o termo ciberfeminismo. Sua primeira atribuição se faz à a filósofa Sadie Plant, que o utilizava para apontar a relação entre mulheres, máquinas e as novas tecnologias numa espécie de aliança (Timeto, 2019). Como Plant referia, as mulheres sempre foram peças da cultura masculina, e, conforme a tecnologia avança, elas vão se libertando das amarras patriarcais e garantindo acesso social à opinião pública.
O termo ainda é atribuído ao coletivo artístico australiano VNS Matrix, devido à publicação do Manifesto Ciberfeminista, numa homenagem ao Manifesto Ciborgue de Donna Haraway (1995) que propôs a quebra de binarismos no mundo informatizado e digital. Para elas, a internet funcionava como uma verdadeira ferramenta de desmistificação e libertação feminina.
Estas ativistas expuseram, pioneiramente, a relação entre tecnologia e mulher a partir da ficção científica e da arte num questionamento acerca da dominação e do controle do espaço digital. Suas intervenções incluem revistas, eventos, instalações e cartazes, como o da figura abaixo, que apresenta o próprio manifesto
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