quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Maria Madalena (excerto) - PEDRO SILVA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Inexplicavelmente, Maria Madalena, nascida em Magdala (Galileia), próxima de Cristo, passou de “prostituta” a “portadora do sangue real”, por intermédio da obra mais impressa dos últimos anos e dos subsequentes estudos que se “colaram” ao famoso “O Código Da Vinci”.
Qual a razão para isto? Estamos em crer que é extremamente simples – o facto de a Humanidade ser constituída por mais mulheres do que homens leva a que a sociedade possa, facilmente, tornar-se em local agitado sempre que um texto tenha o mérito de fazer ressalvar o crucial papel da mulher na Humanidade e, naturalmente, frisando o amordaçar do sexo feminino por uma opressão machista.
E Maria Madalena tornou-se o expoente máximo da máquina de propaganda que, durante anos, serviu o Homem – supostamente, o Concílio de Niceia, nos primórdios da Nossa Era, teria sido concebido para abafar por completo o papel da Mulher na história. Assim, Maria, mãe de Jesus, primordialmente Grande-Mãe e similar à Grande-Deusa da pré e proto-história, foi excluída da primazia na Bíblia. Vários evangelhos teriam sido considerados apócrifos, isto é “falsos, falsificados ou forjados”, pelo facto de darem grande importância ao papel de duas mulheres na vida de Cristo (Maria Madalena e a própria mãe de Jesus) e de veicularem informações que não seriam “oficiais”. De esposa de Cristo, Maria Madalena teria sido transformada, pela pena habilidosa de alguns autores ou pela censura do Concílio, em mera prostituta.

EM - O OUTRO LADO DA HISTÓRIA DO MUNDO - PEDRO SILVA - IN-FINITA

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