LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Quase nem li a ementa, já sabia o que queria, escolhi uma açorda de marisco, há muito que não comia e já tinha saudades. Raul escolheu robalo grelhado. Para beber, veio vinho branco da Vidigueira. Durante a refeição, a conversa girou à volta da alimentação, saudável ou nem por isso, e percebi que ele era muito pela comida saudável. Um pouco coincidente com a minha opinião. Falámos também da juventude e da saudade que tínhamos dos nossos filhos ausentes. Para sobremesa, pedi uma fatia de ananás com gelado, Raul pediu também a fatia de ananás, mas simples. Seguiu-se o café e ainda ficámos um pouco sentados até pedirmos a conta que, muito contrariada, pois fui eu que o convidei, acabou por ser paga por Raul.
Demos um passeio pela vila, entrei e saí de várias lojas de venda de bijutarias e bugigangas sem jeito, mas sempre gostei e gosto de cuscar este tipo de lojas de souvenires. Voltámos à beira-mar. A maré estava a vazar. Na areia viam-se, aqui e ali, resíduos deixados para trás; também, aqui e ali, consegui vislumbrar umas conchas, eram grandes, daí as conseguir ver do local onde me encontrava. O cheiro a maresia era intenso. Respirei fundo, fechei os olhos e voltei a inalar aquele odor. Senti-me reconfortada e feliz. Há muito que não me sentia assim, tão bem comigo mesma.
EM - GRINALDA DE EMOÇÕES - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Toca a falar disso