quinta-feira, 23 de junho de 2022

Grinalda de emoções (excerto 17) - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Precisava sair, tomar um duche rápido e comer qualquer coisa. Ao beber o café, no final do pequeno-almoço, surgiu-me a imagem do meu salvador no dia do acidente, o senhor Raul e, por que não convidá-lo a passar aquele domingo comigo, numa ida a ver o mar?
Fui buscar o telemóvel, que tinha deixado em cima da cómoda, no quarto, e procurei a letra R de Raul, hesitei entre o ligar ou não ligar. Liguei.
Ao fim de escassos segundos, ouvi do outro lado a voz calma do senhor Raul. Cumprimentámo-nos com as perguntas normais de quem não sabe um do outro há muitos meses. Disse-me ter estado adoentado, com uma forte gripe que não o largava, mas que entretanto, já se encontrava bem. Estranhando o meu telefonema, pois nunca o tinha feito e já tinham passado vários meses desde que nos
tínhamos conhecido, perguntou-me com um tom de preocupação, se estava tudo bem comigo. Disse-lhe que sim e, antes que me arrependesse, convidei-o para o meu passeio até ver o mar. Senti na voz a sua admiração pelo meu convite, mas de imediato aceitou a ideia.

EM - GRINALDA DE EMOÇÕES - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA - IN-FINITA

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