sexta-feira, 24 de junho de 2022

A história dos sonhos (excerto) - PEDRO SILVA

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Segundo se crê, desde que o ser humano começou a ser definido enquanto tal, isto é, com as características mentais do Homo Sapiens Sapiens, pensador por natureza que o sonho, e a sua interpretação, tornaram-se, para alguns, uma verdadeira obsessão. Principalmente, a referência aos sonhos, como veremos mais adiante, e como já tivemos oportunidade de apercebermo-nos em relação à Bíblia Sagrada, surge amiúde nos livros sagrados. Ora, de certo modo, a noção de religiosidade, ou até fenómenos pré-históricos ou pré-religiosos, são paralelos à preocupação com os sonhos.
Data de há quatro mil anos, na antiga Babilónia, uma das primeiras fontes escritas – o Gilgamesch – que fazem referência à importância dos sonhos. O Talmude, fonte sagrada da religião judaica, contém pérolas como: “como é e o que é, assim o homem sonha” ou “um sonho não decifrado é como uma carta que não se abriu”. Por outro lado, sabe-se que a imploração de Buda foi feita num sonho. Também Homero fez Agamenon cavalgar contra a poderosa Tróia, baseado num sonho, no qual o todo-poderoso
Zeus lhe teria passado tal informação.
Como tal, compreendemos agora que em todas as civilizações a interpretação dos sonhos foi fundamental, seja como fonte de profecias ou como explicações de diversos acontecimentos.

EM - O OUTRO LADO DA HISTÓRIA DO MUNDO - PEDRO SILVA - IN-FINITA

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