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Com a globalização, vivemos tempos do fenômeno migratório, “O que acontece às pessoas quando elas mudam da cultura na qual nasceram e cresceram para uma cultura nova e desconhecida?” (Sam & Berry, 2010, p. 472) . Por vezes, a decisão inicial de migrar vem pautada em fatores relacionados à qualidade de vida, como qualidade da saúde, educação, estradas e do transporte público, oportunidade de emprego, fácil acesso a outros países e etc. Mas poucos ponderam os impactos emocionais desta mudança. O choque cultural é fenômeno muito comum na população migrante, que segundo Bennett (1998) é uma reação natural e psicológica de viver em um ambiente diferente, pautados por sintomas como de hostilidade às normas e aos costumes locais, stress e ansiedade por recolocação profissional, saudade excessiva de casa, sentimento de não pertencimento, etc, podem acarretar em desconforto emocional e prejuízos para adaptação ao novo país.
A condição de migrante por si só, independente da situação pandêmica, é compreendida como algo difícil para o ser humano, pois exige competências de resiliência, adaptação e gestão das emoções em maior intensidade e em curto espaço de tempo. Com a pandemia da Covid-19, no contexto das migrações, num recorte de gênero e raça, determina uma condição de múltiplas vulnerabilidades. Vivenciar de forma exponencial essas vulnerabilidades, acrescida de outras, é doloroso e é nosso papel como cidadãos/as é lutar para transformar esta realidade.
EM - GÊNERO E IMIGRAÇÃO - PLATAFORMA GENI - IN-FINITA
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