sexta-feira, 11 de março de 2022

24 Setembro 2018 (excerto) - FRANCIS RAPOSO FERREIRA

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Mel, porque se esqueceu de todos os medos, porque acredita mesmo nele, ou porque se sente segura por se encontrar numa posição de superioridade financeira perante ele, a primeira vez que se sente, verdadeiramente, acima dos homens, decide ser hora de o levar até ao seu ninho de paz e tranquilidade, e deixá-lo entrar na sua vida como já o deixara entrar no seu coração. A verdade, embora não o queira reconhecer, é que ela sente vontade de se sentir amada na plenitude da palavra:
– Vou confessar-te algo muito só meu.
Lourenço assusta-se, será que Mel lhe tem andado a esconder alguma coisa? A verdade é que nada sabe sobre ela. Na única vez em que estiveram juntos, ela pouco lhe falou de si, enquanto ele lhe abrira o livro da sua vida. Não, a revelação dela não poderia surpreendê-lo mais do que acontece na verdade:
– Não sei o que vais pensar do que te vou dizer, mas sinto uma vontade enorme de me despir para ti. A verdade é que adoro andar toda nua por casa e com este calor, acho que vou perder todas as vergonhas contigo e despir-me mesmo toda. Na primeira vez que falámos, acabámos na cama e agora, na segunda vez, digo-te que adoro passear-me por casa, completamente nua, que me quero despir para ti. Imagino o que deves estar a pensar de mim. Que sou uma louca, ou alguma ninfomaníaca.
Lourenço agarra-lhe nas mãos, adora sentir o contacto com a pele dela:
– Estás completamente enganada. Na primeira vez, acabámos contigo a desaparecer por completo e quanto a esse teu outro prazer, o de gostares de andar nua, completamente nua, por casa, não é nada exclusivo teu. Acredita, estou desejoso de te ver despir para mim.

EM - DIÁRIO DE MEL - FRANCIS RAPOSO FERREIRA - IN-FINITA

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