Quem procura o amor em alguém, nunca o encontrará, ele não pode ser achado em alguma coisa ou alguém que não seja você mesmo.
Na verdade, o que busca o amor nos outros ou nas coisas, morre sempre sedento de amor.
Só quem abre mão de todos os conceitos do amor pode encontrar o amor, só quem é capaz de jogar fora tudo que aprendeu sobre o amor capaz de descobri-lo
Frequentemente chamamos amor aquilo que está mais associado as carências, ao medo da solidão, as necessidades fisiológicas do corpo de copular.
É preciso saber que amor é algo que te faz sentir totalmente seguro, não te traz nenhuma insegurança, não te corrói com ciúmes. O amor jamais coexistiria com os ciúmes, com a posse, com o controle.
O amor é a liberdade total e irrestrita de ser exatamente o que se é.
O amor é muito sobre dá, é quando você transborda, você está completo e transborda, então você necessita dar.
Não tem nenhuma necessidade de receber de volta, porque já se está completo, então doar já é o ato de receber.
Num relacionamento que alguém reclama amor de volta, é que ainda não se completou, então ele pede amor, ele ainda é miserável.
Ainda não é abundante o suficiente então
precisa pedir, precisa receber para se completar, mas mesmo que receba,
nunca se sente completo, a ponto de transbordar.
É como um sedento que nunca tem a sua sede
satisfeita
Porque o verdadeiro amor não está no outro.
Quem já transbordou sabe que não precisa
que alguém o ame, ele está irradiando.
Se alguém o dá amor ele recebe, eles compartilham o amor, se amam no fluxo do amor, sabem que são livres.
Sente a radiância e a naturalidade do amor, não precisam se conquistar, não precisam dos jogos, porque eles se entendem no olhar.
O amor nasce da naturalidade, não das
palavras, não existe como conquistar o amor de alguém, se precisa esforço para
que alguém te sinta, te veja, então já aí entrou a carência, os desejos
corporais, mas o amor, nasce do olhar, da sintonia Fina.
Eu te vejo
Tu me vês
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