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O século XX traz uma ascendente valorização das raízes culturais no país e consequentemente uma maior visibilidade das produções artísticas negras na literatura, música e artes plásticas. Os padrões eurocêntricos, até então reinantes, se vê diante do surgimento de padrões estéticos próprios do povo brasileiro.
Anteriormente limitadas à marginalidade, as culturas negras e indígenas passam a situar-se no centro das discussões, forçando a todos - editoras e leitores - a se colocarem em lugar de escuta e requerendo de forma irreversível um estudo mais aprofundado dessas produções culturais.
No mundo contemporâneo as escritoras trazem nas suas produções a sua própria história, a nossa e de tantas outras que se vêem contempladas nessas narrativas. A literatura negra surge como forma de resistência, nasce da necessidade de ter poder sobre a narração das suas próprias experiências e da urgência de ocupar espaços que antes lhe foram negadas.
Com percursoras como Maria Firmina dos Reis, que em 1822 lançou o romance “Úrsula”, e Carolina Maria de Jesus, autora do livro “Quarto de despejo: Diário de uma favelada”, o Brasil literário negro feminino traz uma gama de representatividade reconhecida pelo mundo pela qualidade que estes tem promovido na estruturação de discussões e amplificação de vozes como: Conceição Evaristo, Djamila Ribeiro, Mel Duarte, Jovina Souza, Paulina Chiziane, Noémia Souza, Carla Akotirene, dentre muitas que têem suas publicações como campeões de vendas num país com uma baixa taxa de leitores.
Escrever, publicar, é alimentar sonhos, libertar medos e construir uma nova história.
EM - MULHERES A UMA SÓ VOZ - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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