quinta-feira, 9 de setembro de 2021

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS... VERA SILVA

Agradecemos à autora VERA SILVA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever?

Eu entrego o meu sentimento, a minha emoção genuína e verdadeira. As palavras simples, expressam com naturalidade a minha visão de mundo sempre contextualizada com situações comuns da vida de qualquer pessoa, porém sempre, regadas de significado, positividade, esperança e luz.

2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo?

Sinceramente considero um chamado. Do nada surge o impulso, a vontade, a inspiração. E tudo vai fluindo, fazendo sentido para mim e para uma ou outras pessoas, pois as palavras são como pássaros realmente sempre pousam em algum lugar, ressoam em outros corações.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Considero ambos importantes, naturalmente. A espontaneidade tem também o seu valor, pode ser cativante, facilitar a compreensão do que se deseja comunicar e até encantar e surpreender.

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Me identifico com crônicas, poemas, insights e reflexões. Gosto de transmitir nos meus textos mesmo de forma leve, conhecimentos úteis ao bem-estar do ser humano e sempre embasado na Psicologia Social, Psicologia Positiva, Neurociência, Inteligência Emocional, Filosofia, Ciências humanas. Uso recursos de Coaching e Mentoria, a provocação e a pergunta como formas de aguçar a reflexão e o encontro de respostas dentro de cada um dos leitores, o despertar, a identificação e/ou o autoconhecimento.

5 - Que mensagens existem naquilo que escreve?

De empoderamento e valorização do bom, belo, da natureza que amo e do ser humano.  De coragem, garra e resiliência. Estímulo ao estudo, ao saber, o aprender de forma continuada, reconhecimento de si e do conhecimento enquanto verdadeira fonte de poder. Escrevo sobre uma felicidade simples e duradoura mas não utópica, pois embasada em valores, emoções e relacionamentos positivos, engajamento, propósito, sentido de vida e realizações, o que nos leva ao Florescimento tanto Humano quanto Organizacional.

6 – Quais as suas referências literárias?

Na poesia gosto de Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Mário Quintana, Rubem Alves, Cora Coralina, Cecília Meireles e outros. Mais aprecio também “gente como a gente”, como a amiga e conterrânea poetisa: Liège de Melo, por exemplo.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores?

A qualidade do trabalho editorial, ilustração, divulgação, networking. A credibilidade da editora considero ser, em tempos de transformação digital, cada vez mais importante, assim como, a capacidade de promover as obras nas redes sociais de forma ética e responsável.

8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?

Desde criança. sempre fui muito de ler, escrever. Profissionalmente, tive a graça de idealizar e criar projetos sociais e educacionais até que, após aposentadoria, adentrei no que considero a minha segunda fase profissional: Consultoria e Mentoria Organizacional. Comecei a escrever sobre gestão e liderança: escrevi o livro Da Revolução Industrial a Gestão com Pessoas e Coaching e participei do livro O Salto Quântico da Liderança. Eventualmente e despretensiosamente, fazia postagens de insights, reflexões e pequenas poesias o que levou algumas pessoas a me incentivarem a investir nessa linha. Comecei a “me aventurar” e percebi que hoje me dá prazer, é uma terapia, embora não seja uma poetisa.  Considero-me simplesmente, alguém que coloca o coração nas palavras, desejando que em algum lugar se conecte com alguém e provoque bem-estar, emoções positivas.

O que desejo alcançar ainda nesse universo? Tempo suficiente para me dedicar mais a esse mundo, interagir, aprender e conseguir tocar e inspirar mais pessoas a trilhar esses caminhos de leveza de espírito, poesia e Florescimento.

9 - Porque participa em trabalhos colectivo?

Porque o valor agregado da obra se torna muito maior pela diversificação e riqueza de visões, competências e percepções. Porque se torna mais viável financeiramente, além do que, no mundo novo pós pandemia, a cocriação e colaboração é e será cada vez mais, o caminho do desenvolvimento sustentável e quem sabe até da sobrevivência da humanidade… Somos todos UM.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Me permitam apenas deixar uma pequena reflexão. Vivemos tempos estranhos, impensáveis, de desequilíbrio em vários âmbitos sociais, no ecossistema, no planeta. A esperança e salvação está no próprio homem que o destrói, na mudança de sua visão, do seu mindset porque cegos pelo dinheiro e poder, esquecem de priorizar e preservar a própria saúde, a natureza, a vida. Que a poesia continue a existir, a ser bálsamo e defesa da sensibilidade e sanidade humana. Viva a poesia! Vivam os poetas!

NAMASTÊ!

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