quinta-feira, 3 de junho de 2021

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS... MARI BARBOSA

Agradecemos à autora MARI BARBOSA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever?

Entrego SENTIMENTOS E EMOÇÕES.

2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo?

NECESSIDADE de extravasar algo que mexe ou mexeu com meu emocional, mesmo que esteja guardado no meu inconsciente.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

A ESPONTANEIDADE, sem descuidar da parte gramatical e verbal.

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

LÍRICO. Gosto de escrever poemas de forma espontânea e livre.

5 - Que mensagens existem naquilo que escreve?

Escrevo de forma a induzir o leitor à REFLEXÃO e ao AUTOCONHECIMENTO, visando mudança evolutiva e de postura. Acredito que seja resquícios da área da saúde que escolhi para atuar enquanto profissional: SAÚDE MENTAL, como ENFERMEIRA/PROFESSORA de uma Universidade.

6 - Quais as suas referências literárias?

Entre os CLÁSSICOS: CASTRO ALVES e RAQUEL DE QUEIROZ, seguidos por CAROLINA DE JESUS, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, entre outros. Na atualidade gosto da forma literária de RITA QUEIROZ, DAGMAR SANTA DE JESUS e FLÁVIA CÔRTES.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores?

Com a advento da INTERNET e o acesso à MÍDIA é fundamental a formação de uma REDE DE APOIO sólida, pautada na realidade, na verdade, na transparência e na naturalidade.

8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?

Estou CONCRETIZANDO como ESTREANTE, na publicação de meus poemas. PRETENDO encontrar apoio técnico e financeiro para ESCREVER E PUBLICAR UM LIVRO, contando a minha história de vida e a minha RESILIÊNCIA, mostrando outras habilidades artísticas que possuo, para incentivar outras pessoas a usarem o seu potencial de forma criativa e produtiva.  Neste livro, pretendo homenagear minha MÃE (in memoriam), uma mulher negra, nascida na primeira década do século passado, que não teve escola formal, mas homenageava seus filhos e netos com um poema. Chegou a escrever uma poesia falando dos seus 50 anos de vida conjugal, lida por ela, na missa de comemoração de sua BODAS DE OURO.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

Porque fui incentivada e por acreditar que JUNTOS SOMOS MAIS FORTES. Sozinhos seria mais difícil e até impossível, considerando o acesso técnico-financeiro.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

COMO VOCÊ SE VÊ AOS 78 ANOS?

EU RESPONDERIA: PLENA, REALIZADA, FELIZ.  SEI QUE ESTOU VIVA E INTELECTUALMENTE ATIVA E PRODUTIVA

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