Agradecemos à autora MARI BARBOSA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário
1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever?
Entrego SENTIMENTOS E EMOÇÕES.
2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo?
NECESSIDADE de extravasar algo que mexe ou mexeu com meu emocional, mesmo que esteja guardado no meu inconsciente.
3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?
A ESPONTANEIDADE, sem descuidar da parte gramatical e verbal.
4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?
LÍRICO. Gosto de escrever poemas de forma espontânea e livre.
5 - Que mensagens existem naquilo que escreve?
Escrevo de forma a induzir o leitor à REFLEXÃO e ao AUTOCONHECIMENTO, visando mudança evolutiva e de postura. Acredito que seja resquícios da área da saúde que escolhi para atuar enquanto profissional: SAÚDE MENTAL, como ENFERMEIRA/PROFESSORA de uma Universidade.
6 - Quais as suas referências literárias?
Entre os CLÁSSICOS: CASTRO ALVES e RAQUEL DE QUEIROZ, seguidos por CAROLINA DE JESUS, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, entre outros. Na atualidade gosto da forma literária de RITA QUEIROZ, DAGMAR SANTA DE JESUS e FLÁVIA CÔRTES.
7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores?
Com a advento da INTERNET e o acesso à MÍDIA é fundamental a formação de uma REDE DE APOIO sólida, pautada na realidade, na verdade, na transparência e na naturalidade.
8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?
Estou CONCRETIZANDO como ESTREANTE, na publicação de meus poemas. PRETENDO encontrar apoio técnico e financeiro para ESCREVER E PUBLICAR UM LIVRO, contando a minha história de vida e a minha RESILIÊNCIA, mostrando outras habilidades artísticas que possuo, para incentivar outras pessoas a usarem o seu potencial de forma criativa e produtiva. Neste livro, pretendo homenagear minha MÃE (in memoriam), uma mulher negra, nascida na primeira década do século passado, que não teve escola formal, mas homenageava seus filhos e netos com um poema. Chegou a escrever uma poesia falando dos seus 50 anos de vida conjugal, lida por ela, na missa de comemoração de sua BODAS DE OURO.
9 - Porque participa em trabalhos colectivos?
Porque fui incentivada e por acreditar que JUNTOS SOMOS MAIS FORTES. Sozinhos seria mais difícil e até impossível, considerando o acesso técnico-financeiro.
10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?
COMO
VOCÊ SE VÊ AOS 78 ANOS?
EU RESPONDERIA: PLENA, REALIZADA, FELIZ. SEI QUE ESTOU VIVA E INTELECTUALMENTE ATIVA E PRODUTIVA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Toca a falar disso