terça-feira, 25 de maio de 2021

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS... CELSO CORDEIRO

Agradecemos ao autor CELSO CORDEIRO pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever?

Acima de tudo autenticidade na forma como procuro da melhor forma exprimir o meu pensamento, a minha criatividade e o meu sentir

2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo?

Passatempo não será propriamente, apenas necessidades pontuais de extravasar sentimentos, emoções ou até meras linhas de pensamento ou de atitude perante a   vida e toda a conjuntura

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Primeiro a espontaneidade da linha de pensamento, mas a que tem que ser inevitavelmente associado o cuidado linguístico

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Género Poético sem dúvida, é a minha zona de conforto natural e espontânea sem necessidade de razões que o motivem

5 - Que mensagens existem naquilo que escreve?

Uma variedade enorme de mensagens, tão variadas quanto as emoções que a cada momento e em cada conjuntura me desencadeiam a necessidade/vontade de escrever

6 - Quais as suas referências literárias?

Não sigo nem tenho quaisquer referências, navego à vista sem rumo nem orientação tendo apenas como princípio que a minha principal referência é manter-me autêntico e coerente entre conduta, pensamento e escrita; sou de certa forma um rebelde que escreve “o que lhe dá na gana”

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores?

Um empenho sério para fazer chegar as obras a quem é seu destino, os leitores, seja pela divulgação em meios virtuais seja pela criação e patrocínio de eventos que aproximem os autores de quem lê

8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?

Tudo o que já alcancei, seja pelos trabalhos poéticos já produzidos até ao momento, seja pelos 4 livros já editados e pelo que está em fase de finalização, seja pela participação em coautoria de mais de 2 dezenas de colectâneas vai muito para além do que alguma vez me passaria pela cabeça, mas acima de tudo o reconhecimento que vou recebendo no dia-a-dia dos leitores que têm acompanhado a minha obra é extremamente gratificante e estimulante para continuar este caminho; no que toca a objectivos, também aqui terei que dizer que navego à vista e não predefino quaisquer objectivos, a escrita é algo que acontece com naturalidade e não tem dias nem horas marcados e muito menos objectivos a atingir. O objectivo é sempre o trabalho que está em mãos a cada momento, e neste momento é encerrar a obra que estou a finalizar.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

Confesso que tenho participado em muito menos obras colectivas do que me tem sido sugerido ao longo dos anos, por alguma exigência de qualidade que gosto de manter, mas quando o faço é sem dúvida porque é mais um meio de divulgação da minha obra e de visibilidade não só perante o público em geral mas até perante outros autores

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Qualquer pergunta que eu não esteja de todo à espera porque a surpresa permite evidenciar a autenticidade da resposta

Sem comentários:

Enviar um comentário

Toca a falar disso