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Minha vida seguia o curso normal. Quando digo normal, me
refiro ao que aprendemos desde pequenos: estudar, se formar,
arranjar um emprego, casar e ter filhos. Como uma correnteza
suave que te leva pela vida, sem que você perceba, claramente,
que está sendo levado.
Estava tudo fluindo regularmente: formada, empregada, vivendo
em outra cidade e casada. E, como acontece com todo casal
nessa fase, a pergunta sobre filhos começou a surgir. Mas, não
estávamos com pressa. Queríamos curtir a vida a dois e aproveitar
aquilo que construímos. Por que passar para a próxima fase sem
desfrutar dessa?
Eis que chegou o momento em que o curso normal foi mais
forte e nos empurrou para a próxima fase.
Que fase difícil! Foi mais de um ano tentando engravidar e
nada. Fiz vários exames, estava tudo bem, coube então ao meu
marido.
Foi quando descobrimos que ele é estéril, que, pela primeira
vez, saímos da correnteza e paramos para pensar: “E agora?”
Um choque para nós e para a família e, em meio a um turbilhão
de sentimentos e pensamentos, entramos em um segundo
curso normal.
Essa nova correnteza nos levava para o caminho das consultas
com especialista em fertilidade, baterias de exames, congelamento
de óvulos, inseminação e possível gravidez. Começamos a seguir
esse curso, mas, depois de muitas conversas, escutar familiares,
amigos e falar com pessoas que passaram pela mesma situação,
decidimos não seguir adiante.
E não é que, quando nos demos conta, já estávamos flutuando
em outra correnteza? A da adoção.
Nesse momento, eu e meu marido, que já lidávamos com todos
esses assuntos a cerca de dois anos, decidimos parar e fazer
outra escolha.
EM - MÃES - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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