domingo, 21 de fevereiro de 2021

Cangalha do Vento (excerto XXIII) - LUIZ EUDES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Ir à Fazenda Baixa Funda, os descendentes de seu Aristeu não iam, mas ao Oca Toca todos gostavam de ir. Fernando era frequentador do bar. Aprendeu a conviver com a noite e os notívagos nas suas idas ao Clube Social Oca Toca. O seu pai era amigo de Zé Grosso desde a época em que ele ligava o motor da luz, isto num tempo em que o Junco era iluminado das seis da tarde às dez da noite por um gerador a óleo diesel e era o festeiro Zé Grosso quem o ligava e desligava. Nas noites de festas era um tal de pede-pede ao velho trompetista, com promessas de cerveja farta nos eventos que aconteciam, por vezes no Matadouro Municipal, em outras na velha praça empoeirada, quando os músicos tocavam sobre a carroceria de um caminhão.

EM - CANGALHA DO VENTO - LUIZ EUDES - IN-FINITA

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