sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Cangalha do Vento (excerto XV) - LUIZ EUDES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Fernando curou-se e a bênção estendeu-se ao céu do Junco. A chuva veio, e um cheiro de terra quente e água envolveram a atmosfera, e pôs fim à seca de dez anos. Choveu forte e a água desceu num turbilhão em direção ao açude. Era o fim da longa estiagem no Junco.
Dias depois, José Paulo levantou-se cedo: queria ir à Fazenda Baixa Funda. No entanto, sentia uma fraqueza nos músculos. Era gripe, possivelmente. Precisava consultar-se com um médico e só havia atendimento na segunda-feira, o dia da feira no Junco. Talvez na botica de Zé da Perninha, misto de prático em farmácia e em medicina, houvesse um antitérmico, o que era bastante provável naquele estabelecimento repleto de frascos de remédios e medicamentos com fama de curar qualquer mal.

EM - CANGALHA DO VENTO - LUIZ EUDES - IN-FINITA

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