quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Cangalha do Vento (excerto XII) - LUIZ EUDES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Segundo o que se contava, havia pessoas que alimentavam a terra com patacas de ouro e prata, querendo subornar a terra para não serem devoradas. Alimenta-me ou devoro-te. A alimentação com ouro e tesouro não surtia efeito e aquele que em vida havia enterrado o seu pote de ouro, no final do arco-íris, acabava transformando-se em alma a penar sem destino certo, em busca de alguém com coragem bastante para desenterrar o tesouro e livrá-lo da culpa. Como agradecimento ficaria com toda a fortuna. Duas condições eram impostas: a primeira é que fosse um cabra corajoso; e a segunda, que levasse uma beata para rezar assim que o exército das profundezas surgisse. A essa beata seria destinada a metade do ouro encontrado.

EM - CANGALHA DO VENTO - LUIZ EUDES - IN-FINITA

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