Agradecemos ao autor MARCUS HEMERLY pela disponibilidade em responder ao nosso questionário
1 - Como se define enquanto pessoa?
Alguém ciente das limitações bem como dos potenciais, que sempre tenta conciliá-los da melhor maneira possível. Sempre disposto a produzir e evoluir.
2 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?
Atualmente, a escrita para mim é uma combinação de ambos os aspectos. Ela serve de alento e instigação, e cada novo projeto, são mais responsabilidades e compromissos que implicam uma rotina de escrita. Logo, é uma necessidade e um passatempo, para transbordar acima dos pesares da vida atribulada.
3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?
Ambos são importante, além da história, o autor transmite uma imagem, e o rigor e zelo na confecção dos textos reflete nas suas avaliações como escritor e visibilidade perante os leitores.
4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?
Eu tento me inserir no nicho dos contos policiais e de terror, mas sempre tive mais facilidade em produzir poesias, é um gênero no qual gravito com facilidade e conforto. A composição de um conto exige mais tempo e revisões, e um poema, quando fruto de uma momento de inspiração, assoma quase que por vontade própria.
5 - O que pretende transmitir com o que escreve?
Quando escrevo poesias, o que se busca na construção do texto é despertar a reflexão ou o sonhar acordado do leitor sensível, embalado por esse lado etéreo da arte escrita.
6 - Quais as suas referências literárias?
Sempre gostei muito da leitura dos clássicos, que além de fonte de elevação intelectual, são “magia portátil” como se refere Stephen King, histórias que marcaram a história, por assim fizer, por suas peculiares. Aprecio muito Sir Arthur Conan Doyle, Agatha Christie, Oscar Wilde, Shakespeare, Alexandre Dumas, Vitor Hugo, Júlio Verne, Edgar Allan Poe, Lovecraft e, mais contemporaneamente, Stephen King, Michael Connelly, Harlan Coben, John Grisham, Scott Turow, Dennis Lahane entre outros.
7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras literárias?
O contato com boas editoras, que além de um serviço de revisão bem acabado, também invistam em atividade promocional com entrevistas com os autores, lives, sorteios e dinâmicas de interação com o leitor.
8 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?
Conseguir me fixar junto às grandes editoras em bons projetos dentro do gênero policial e de terror, com autores consagrados.
9 - Porque participa em trabalhos colectivos?
Tenho um livro solo, e o trabalho que envolve uma obra individual demanda um processo mais longo, as antologias são boas para divulgação do nome do autor, o contato com parceiros seja pelas casas de publicação e outros autores, bem como nos permite circular em várias temáticas e gêneros. Robustece a capacidade de versatilidade.
10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?
Você se sente completo?
R: Tento a cada dia atingir esse patamar, e a busca já me basta.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Toca a falar disso