quinta-feira, 27 de agosto de 2020

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS A... ROSA LAPINHA


Agradecemos à autora ROSA LAPINHA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto pessoa?

Considero-me uma pessoa, livre, independente, multifacetada, e que ama a vida acima de tudo.

2 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

Passatempo definitivamente não é. Quanto a uma necessidade não sei se será, sinto ser algo que quase não consigo controlar, vem de um impulso, de uma vontade. Isto é, dá-me um certo prazer e como tal só o faço, quando me apetece.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Sem dúvida eu gosto de sentir a essência das coisas e essa considero ser real espontânea. Porém, se o nosso suporte de escrita é também através das palavras, convém saber usá-las correctamente, para que no mínimo nos entendam

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Em todos desde que sirvam para explanar aquilo que no momento sinto. Tal e qual como, quando tenho sede pego um copo de água e bebo, e também quando tenho que me deitar assim que o sono vem. Então quando a vontade de escrever vem é pegar no papel ou bater nas teclas e vai saindo aquilo inopinadamente aparece.

5 - O que pretende transmitir com o que escreve?

Coisas que no momento me emocionam, me enriquecem em termos de conhecimento, e que sinto dever partilhar com os eventuais leitores. Pura e simplesmente detalhes da vida, comuns a todos nós, mas por nós vividos e sentidos de diferentes formas.

6 - Quais as suas referências literárias?

Um dos livros que mais me fascinou, e também o mais longo que li, foi o livro de Urântia. As teorias sobre o universo, seus mundos paralelos e a especulação sobre a origem do mesmo me encantam.
Quando criança suponho ter lido toda a literatura infantil. Recordo que me marcou imenso, quando tinha os meus seis anos de idade, um livro infantil de Odette de Saint-Maurice, era sobre ratos, de tal forma me emocionou que nunca na vida tive medo de ratos.
Outro escritor que me cativou bastante foi Honoré de Balzac, muito especialmente com o livro “La Peau de chagrin”.
Portugueses posso destacar “O Bobo” de Alexandre Herculano, e também o facto de me ter apaixonado pela obra de Camões, quando o estudei com doze anos de idade.
Bem, vou parar por aqui pois foram muitos os autores que li, tanto portugueses como estrangeiros, que me encantaram.
Ainda assim não posso deixar de referenciar a obra de Sebastião da Gama, talvez por me trazer à memória minhas origens.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras literárias?

Conhecer melhor o mundo que nos rodeia e a vida nele pulsando. Toda a obra literária tem um autor que com ela se identifica, independentemente de ser considerada boa ou má. Cabe a cada leitor levar a leitura da obra até ao fim ou fechar logo o livro assim que o abre. Precisamente porque todos somos diferentes e apreciamos coisas diversas.

8 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

Muito simplesmente que, quem me escolha como autora de um livro, fique satisfeita e interessada com aquilo que vou transmitindo.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

Talvez pelo mesmo motivo que me faz saltar para o meio da multidão depois de ter estado vários dias a escrever ou a ler ou a fazer uma qualquer outra actividade solitária, e necessitar de ver gente estar no meio das pessoas, ser como elas. Eu amo a vida e todos os seres vivos, independentemente de serem bons ou maus.
Pois bem, para mim, é uma forma simples de poder comungar com os demais autores, algo que afinal temos em comum, o gosto pela escrita.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Sabes ou fazes ideia se existem extraterrestres?
E eu responderia: francamente não sei, nunca os vi, mas acredito que possam existir. Pois é um cliché dizer e muito bem, que o cego pelo simples facto de não ver, não pode afirmar que não existe o sol.

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