segunda-feira, 10 de agosto de 2020

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS A... ROMEU SEVERIM


Agradecemos ao autor ROMEU SEVERIM pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto pessoa?

Reservado, frágil, exigente, persistente, criativo, ingénuo, bondoso, sensível, nostálgico e emotivo.

2 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

Escrever começou como uma necessidade de desabafo, um refúgio como se o caderno fosse alguém que estivesse ali para nos ouvir sem criticar, como se as folhas incitassem a contar o que vai na alma, em que os registos literários, cada um com o seu toque de amor, dor, revolta, liberdade ou saudade formassem parte da compilação de um diário, uma obra que um dia gostaria de publicar.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Na minha opinião ambos são importantes, o ser espontâneo para ser perceptível ou subliminar deve ser trabalhado, escrever obedece a um conjunto de regras gramaticais que deverão ser respeitadas.

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Poesia tem o seu charme sendo ela o meu género literário de eleição! Já tentei escrever prosa mas não me sinto confortável.

5 - O que pretende transmitir com o que escreve?

Muitas vezes a escrita está para mim como a tela está para o pintor, que na sua obra  transmite todo o sentimento e alma … Pretendo mostrar ao leitor que existe sempre o outro lado, aquele  lado que ninguém quer ver ou tenta ignorar. Por vezes um lado bonito, outras vezes um lado mais triste com um futuro incerto mas que são vivências. Algumas pessoais outras de alguém que encontramos na rua e captamos a sua imagética, em alguns casos a personificação de situações.

6 - Quais as suas referências literárias?

Tenho como grande referência maioritariamente poetas nacionais: Cesário Verde, Sophia de Mello Breyner, Almeida Garrett,  Manuel Maria Barbosa du Bocage, Maria Teresa Horta, Luis Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Manuel Alegre, Florbela Espanca… Aleksandr Blok.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras literárias?

Há necessidade de dar a conhecer novas formas de expressão, novas correntes influenciadas pelos clássicos da literatura universal, a divulgação da nossa língua, da nossa pátria e toda uma cultura escrita e “delineada” de forma particular por cada autor.

8 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

Gostava de passar num café ou num parque e ver alguém a ler os meus poemas, a comentar sobre o que escrevo, ser referenciado ao longo dos tempos, deixar a minha pegada literária. Mas com grandes nomes na poesia não é fácil.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

Os colectivos são interessantes não só para darmos a conhecer o nosso “portfólio” literário como também ter a oportunidade de conhecer o “portfólio” dos outros autores. É também um meio de divulgação das nossas obras.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Qual seria a sensação de ver a tua obra numa estante de uma livraria, um poema num sketch televisivo ou numa galeria de arte acompanhando uma exposição?
A resposta seria: Um objectivo cumprido, um sonho tornado realidade!

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