segunda-feira, 20 de julho de 2020

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS A... ISA PATRÍCIO


Agradecemos à autora ISA PATRÍCIO pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto pessoa?

Quem me diz quem sou é a essência duma mulher criativa, sonhadora que vive no mundo concreto aonde renasço nos elementos naturais, ricas em experiências e das suas próprias provações. Coloco-me à prova para me enfrentar para ser cada dia melhor, entregando-me às sensações. Gosto de ir à descoberta e descobrir-me e sempre que me descubro mais me encanto.

2 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

A escrita é uma arte pelo qual me dedico a escrever com amor, considero mais como uma vontade de exteriorizar o que vai na alma.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Não diria o mais importante, ambas necessárias. Quanto mais espontânea mais sentida, verdadeira porque é no momento de inspiração que a escrita está sendo criada e considero também o cuidado linguístico, aprimorando a arte como se escreve, o estilo próprio, a forma estrutural, ou seja, a arquitetura do trabalho em si. Diria mais que é uma complementaridade única.

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Com certeza a poesia e prosa. São dois géneros literários riquíssimos porque em poucas palavras se diz tanto, a mensagem é desenvolvida de uma maneira fluída, sendo exposta e conclusiva no momento. É sentida, vivida e percorrida nas suas intenções, é por isso que me encanta.

5 - O que pretende transmitir com o que escreve?

Com a escrita transformo as palavras em signos vivos de transmutação servem como uma linguagem genuína que educa, elucida as mentes, tal como num cântico elevado chegando aos corações, apelar ao sentimento como entendimento de várias vozes.
Tal como a nossa vida é um livro em aberto, as folhas estão em branco para que possamos escrever as nossas histórias. Essa é a verdadeira capacidade de criação e recriação.

6 - Quais as suas referências literárias?

Apresento algumas referências inspiradas no classicismo, em temas filosóficos inspirados nas epopeias clássicas como Homero, Virgílio, Luís de camões, dramaturgos como Gil Vicente, William Shakespeare, e dentro da época contemporânea Sophia de Mello Breyner Andresen, Miguel Torga, Fernando Pessoa, Garcia de Resende, Pedro Homem de Mello, Vasco Graça Moura, Nuno Júdice. 

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras literárias?

O essencial é a transparência e coerência, honrar e expressar a escrita do sentir e do cogitar, a divulgação é importante para que possa dar as mesmas oportunidades a todos.

8 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

Pretendo transmitir uma mensagem de esperança, de verdade sobre a vida, sobre o que nos move, inspira como elevação. No mundo da escrita tenho alcançando imensas alegrias por me proporcionar alcançar sonhos de expressão nesta arte, evidenciá-la para que possa cultivar outras pessoas, afinal as palavras são sentidos que se tornam viajantes do ser; Viagens plenas de consciência viva.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

É muito mais desafiante e interessante, além de ser uma partilha entre os autores. As coletâneas reúnem excelentes condições de juntar vários estilos, diferenciadas artes e conhecer outras formas de expressão. São projetos que vejo como sementes que vão ganhando a sua força para germinar.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Estou disponível a responder a quem me interpela, contudo não apresento neste momento nenhuma questão em particular.

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