terça-feira, 16 de junho de 2020

Apólogo do lápis e da borracha do poeta - MARDENIA MARIA

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_Caríssima Borracha branca e eventual! Esse poeta lírico e elevado ama bem mais a mim do que a ti. Sou um Lápis sapiente em seus dedos habilidosos, escrevo todos os versos brilhantes que o inspiram. A ti, porém ele só pega quando se atordoa com alguma palavra mal colocada de supetão! _Disse o Lápis orgulhoso.
A Borracha alvoroçada pigarreou e disse:
_Aham... Lápis atrevido e imodesto! Murmuras tolices ao querer enaltecer-te diante de tão nobre arte poética?
O que seria do nobre poeta sem mim para consertar os lapsos que comete e tu com insensatez compactuas?
O poeta entra, senta à escrivaninha e inspira esplendorosos poemas e dar-se a escrever, apagar e reescrever com afinco em rima, métrica, como também versos brancos e livres.

EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (PROSA E CONTOS) - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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