Poema para Esù
É tempo de adiar
Mas recebi o que nem esperava
Tudo está parado
Mas Esù não para
A vida encontra a morte que encontra a
vida
Muitos egos se recolhem
Somos pó
Mas temos muito a fazer
E não podemos só lavar as mãos
Uma distopia assola nossa terra
É tempo de reparar as redes
Em meio à tempestade
E esse corpo estranho
Que atravessa estradas
Esse corpo que encanta
Que descobre um recomeço
Que tropeça
Que dança no abismo
Ileso
Esse corpo é só
E não é
Tem suportes fundamentais
Tem raiz
Tem paz
Matrimônio e riquezas
Imateriais
Hannah Cavalcanti
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