Horizontes
de cor,
Salteados
de amor,
Pincelam
ideias inquietantes,
Transmutadas
em medos pedantes.
No
processo criativo natural,
A tela
vazia mental,
Sofre
a necessária combustão,
Enraizando
a dor e sua ablação.
O
estímulo da melodia,
Transporta
a serena energia,
Em
ondas empáticas,
Promovendo
ligações telepáticas.
No
contexto artístico,
O
conjunto linguístico,
Da
sensibilidade colectiva,
Manifesta
a fome supressiva.
A
condição do parecer,
Bloqueia
o fluido ser,
E a
sadia nutrição do sistema,
Digere
a solução do teorema.
Cheiros,
sons, sabores,
Roda
de letras e cores,
Na
argamassa universal,
Equilibramos
o essencial.
O
ciclo de vida e sua alquimia,
Expressa
com força a alegria,
E a
luz da humildade,
Converte
o complexo em simplicidade.
Eternidade.
(escrevi
em 2012, Maria João Horta Parreira)
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