quinta-feira, 26 de março de 2020

Em tempos de quarentena - MARIETE LISBOA GUERRA


É a palavra que fica

nas imprevistas portas fechadas
a pele asseada e ajuizada,
o resto ninguém sabe o porquê
do monstro que se move
pelas cidades desertas.

Na ausência de abraços,
invejamos os pombos que bicam e saltam.

A calamidade, a morte sem medicamento,
veneraremos o renovar, a luz do brilho do sol,
a paz que o mundo pede.

"Autoclismem" o que não presta!.

Mariete Lisboa Guerra

Todos os textos publicados na rubrica EM TEMPOS DE QUARENTENA são da responsabilidade exclusiva dos autores e os direitos respectivos apenas a eles pertencem.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Toca a falar disso