LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Alguém que não identificava aproximou-se, sentiu um suave sentar na sua cama e uma voz que lhe fazia perguntas. Ficou em silêncio, tentando reconhecer aquele timbre que afinal lhe era familiar.
Era a sua prima. Lembrou-se do chá e biscoitos naquela tarde que visitou a sua avó, confidente de tantos, bons e maus, momentos.
Tentou sorrir e escorregou a sua mão trémula até sentir o quente daquela que se lhe estendia.
– Conheces-me? Consegues ver-me? Já te lembras do meu nome? Sente apenas a energia da minha mão. Eu estarei aqui. Não fales se não conseguires.
– Eu sabia que estarias aqui perto de mim. Senti o teu coração bater perto do meu. A ternura da tua voz. Foste sempre tão delicada. Cometi muitos erros de forma ingénua e tonta. Tudo podia ter sido diferente. Mas o medo! Estou consumida e preciso dormir! Nem me lembro de me ter deitado. Quem terá sido? A verdade é que aqui estou de pijama e tudo. Foste tu! Só tu te lembrarias da minha cor de pijama favorita. Do suave aroma, que aqui se faz sentir, a alfazema. Obrigada. Mas eu urjo de uma paz interna. Pedes para me adormecerem durante um tempo?
– Para que queres tal coisa, Isabella? Com o tempo, uma vida nova, e vais conseguir esquecer.
– Eu preciso Maria, peço-te.
EM - HOJE VISITEI UMA CASA LILÁS - MARIA MAGUEIJO - IN-FINITA
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