LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Eram tantos livros, mas que conhecia de cor e dizia-lhes: comportem-se!
Na hora da saída deixava a biblioteca, no maior dos silêncios, onde, mesmo assim, ouvia melodias de encantar, lia-se baixinho nas letras que um dia nos deixaram. Lágrimas de saudades também rolavam pelas capas daqueles que eram uma das suas melhores companhias. Eles continuavam vivos na loucura que não se acredita existir. Mas ela sabia que sim! Cada vez que pegava num livro sentia como se, por baixo das suas delicadas mãos, houvesse um coração a palpitar; e era apaziguador para quem também não os sabia tão presentes na sua vida.
Ontem, depois de fechar o local das leituras, dos momentos doces onde o Mundo era bonito, Isabella tinha ido jantar com mil pensamentos a pairar na sua mente dorida.
No dia seguinte, Isabella não foi tomar o pequeno almoço, acordou com um alvoroço fora do comum.
Ambulância, médico, enfermeiros e gente que cuidava das gentes.
Tinha nascido um bebé. Um menino embrulhado em lençóis imaculados e que erguiam para todas verem. Sendo a sua mãe um ser frágil, entrara na véspera na aldeia e receosa não contou que estava grávida. De manhã, ao pequeno almoço, tudo aconteceu desta forma rápida e desnorteante. A Teresa com o menino nos braços, e com um sorriso, gritou para todos a ouvirem: Milagre! Temos um menino de uma vitoriosa mulher, forte e de boa saúde. Por isso, Vítor será!
EM - HOJE VISITEI UMA CASA LILÁS - MARIA MAGUEIJO - IN-FINITA
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