LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Naquelas ruínas em que se deixaram as memórias, houve tempos em que não sabia onde ficava a cor, o cheiro, o abraço. Perdia-se nas noites onde o vento era tão forte que a levava, na sua inquietação desmedida, a encostar-se devagarinho ao canto do quarto e escorregava pela parede aconchegando-se nos próprios joelhos, mantendo o rosto tapado com as mãos como se tudo isso a eliminasse da face da terra e a esquecesse.
O bramir do vento forte do norte, entretanto, acalmara, ficou um silêncio ensurdecedor.
Era preciso acordar do letargo do corpo, dos sentidos e acordar principalmente a vontade de rever a casa de lilás pintada.
Tentava dormir, descansar, já que o pensamento atormentava todos os minutos daquela existência. Nem as estrelas, que conseguia ver e tentava contar, eram suas aliadas nos seus sonhos.
Altas horas, o cansaço vencia e quando chegava o amanhecer, o cedo erguer, o rosto inebriava-se de um sorriso contagiante que a defendia.
Seria o sorriso da avó?
EM - HOJE VISITEI UMA CASA LILÁS - MARIA MAGUEIJO - IN-FINITA
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