LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Lilás é uma cor agradável, serena e que convida ao silêncio. O alpendre é de madeira. Os bancos e a mesa de um branco imaculado e a porta convidam a entrar. Tem flores dentro de um cesto pendurado mesmo por cima dela.
E se estiver a sonhar?
Tem vidros que deixam antever o seu interior.
Espreitei.
Bati devagar, como se tivesse medo de quebrar o silêncio.
Ninguém respondeu ao meu chamado. Senti uma tristeza invadir o meu estado, o corpo ficou dorido e decidi sentar-me num dos bancos e esperar.
Mas esperar o quê? Ou quem? Pouco importa. Apenas decidi esperar.
Devo ter adormecido porque, assim de repente, senti um sopro bem junto do meu rosto, como se fosse o vento, uma brisa suave. Abri os olhos e lá estava ela. Uma silhueta em sépia, devido ao reflexo do sol. Um sorriso enternecedor fez-me sentar convenientemente no banco, ajeitar as vestes e olhar esta senhora do olhar sereno, a tez clara, os olhos da cor das esmeraldas, e o cabelo como as nuvens, em dias de algodão doce.
Sentou-se ao meu lado e começámos a conversar como se não houvesse amanhã, como se tivéssemos todos os dias das nossas vidas para confidenciar e foi tão tranquilo, emocionante, revelador.
Ficámos sentadas e assim, de repente, apareceu uma jovem com uma bandeja com chá e biscoitos.
– Mas eu bati na porta e ninguém respondeu... de onde apareceu esta jovem tão delicada, como se chama, deve ter aproximadamente a minha idade, quem é?
– Tanta pergunta fazes, Isabella...
Caí em silêncio e percebi que a minha avó me olhava.
Engoli as palavras e pedi desculpa.
EM - HOJE VISITEI UMA CASA LILÁS - MARIA MAGUEIJO - IN-FINITA
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