segunda-feira, 20 de maio de 2019

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES A... ARMANDO VELHO


Agradecemos ao autor ARMANDO VELHO pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

Vejo como uma necessidade. Assim e estando sempre de “mão quente” e percebo que nunca irei parar. Também só sei que nunca morrerei com a doença de alzheimer ou de artrite reumatoide, porque com uma caneta entre os dedos é uma eterna conselheira médica e uma imortalizada companheira de uma vida.

2 - Em que género literário se sente mais confortável?

Compartilho com qualquer género literário, mas a temática só depende do meu estado de loucura, no momento em que escrevo.

3 - O que escreve é inspiração ou trabalho?

É simplesmente um trabalho de inspiração. Primeiro “inspiro”, de seguida “expiro” e nada como pegar numa receita de ideias confeccionar um “gourmet” de letras, degustar as palavras seguidas de tantas outros vocábulos e com mestria fazer jus a um sentimento bem requintado, convenientemente criativo.

4 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

A demência de quem pega nas emoções e sente o entusiasmo de divulgar a gentileza da língua materna, que anda bem perdida na verborreia de tanta gente.

5 - Qual o seu público alvo?

Não tenho modelo de público, mas concluí que seria melhor declamar poesia do que cantar em pleno chuveiro. É contraditório, mas faço de propósito para os vizinhos ouvir.

6 - Em que corrente literária acha que a sua escrita pode ser incluída?

Nunca fico encarcerado às amarras de tantas correntes. Digo simplesmente o que vai na alma.

7 - Quais as suas referências literárias?

As referências são a do conhecimento, da cultura… Naturalmente pega-se num livro, lê-se e entranha-se.

8 - O que costuma fazer para divulgar o que escreve?

Desloco-me com frequência às urgências das palestras inspiradoras, infundido por uma transfusão de emoções, que eu próprio alucino a corrente poética nas minhas veias.

9 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

Ambicionar é um verbo perigoso. Quem escreve não pode ir além do encanto e sigo um caminho que percorro bem devagar com sentido de aprender e ouvir outros intervenientes e o que têm para proferir.

10 - Que pergunta gostaria que lhe fizessem e como responderia?

Aonde é tu tens andado? O que tu fizeste aos escritos que deitaste fora, ou arrumaste numa gaveta? Porquê só agora? Mais vale tarde do que nunca. 

Acompanhem o projecto CONEXÕES ATLÂNTICAS neste link

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