Por vezes o melhor que podemos fazer por um livro, e seu autor, é dar a conhecer a primeira impressão. Assim sendo, aqui fica o prefácio que Célia Maria Magueijo escreveu para o livro, POEMAS DE MEL E LIMÃO, de Vítor Costeira.
Esta é uma obra onde o autor nos
brinda com a sua essência, sempre numa constante partilha pelo gosto das
palavras sábias e amigas.
Os poemas de mel e limão
sugestionam o leitor para algo, como o título nos faz crer, por vezes
ternurento e outras acerbo. É nesta mescla de sabores, de latitudes mais ou
menos próximas onde podemos reconhecer a beleza das palavras sempre com uma
paixão que arde sem se ver, mas que se sente a cada frase.
Cada poema é uma ode ao amor.
Convido-vos a, durante a leitura,
saborearem cada palavra como se degustassem o doce mais apetecível, juntem um
pouco do sabor mais acre e, apurando os sentidos, uma sensação de ternura irá
evidenciar-se com um sorriso a cada palavra, cada frase, cada poema. Os dois
indissociáveis conteúdos que formam o imaginário do autor.
Nesta obra, Poemas de Mel e Limão,
encontramos um ser maior que existe para lá de nós, manifestando-se através de
uma leitura profunda, convidando cada um a imergir em si mesmo, na tentativa de
descobrir onde reside o Mel e o Limão, onde podemos melhorar a cada dia,
reconhecendo que podemos singularmente sentir um profundo agradecimento para
com o autor por este magnifico exemplo de transformar, de fundir, duas formas
em contraste em uma só escrita.
A escrita é divindade poderosa e
vincada nas letras desta obra sublime.
O autor dilacerou a pele e deu-nos
um dicionário dos verbos Ser, Amar, Existir, Agradecer.
Citando, Antoine de Saint- Exupéry,
“… Não existe nada igual ao sabor do pão partilhado”.
Obrigada Vítor Costeira.
Célia Maria Magueijo
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