quinta-feira, 1 de novembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... PATRÍCIA SANTANA


Agradecemos à autora PATRÍCIA SANTANA a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Como um ser em constante (re)construção, o ser autor e o ser pessoa estão sendo moldados diuturnamente, buscando embasamento no amor, que me move a ser melhor a cada dia e a buscar uma escrita capaz de tocar a alma humana.

2 - Quais as influências do Nordeste na sua escrita?

Meus pais são nordestinos, que deixaram a sua terra para buscarem uma vida melhor em São Paulo. Sou fruto da união desse sangue nordestino, que retornou para Bahia em 1986, aos sete anos de idade. Toda a minha formação foi construída no Nordeste, sou extremamente apaixonada pelo povo, suas variadas formas de falar, cultura, garra, alegria em meio a tempestades, a esperança de tempos melhores que ressurge em cada amanhecer...
   
3 - O que lhe motiva a escrever? E porquê a poesia?

Sou movida pelas situações do cotidiano, vivências, sentimentos que, a depender da situação, latejam em nosso ser... Sendo assim, escrevo tanto prosa, em especial, crônicas, quanto poesia. A poesia permite ao escritor um toque especial, alcança o leitor e o faz refletir sobre o que se passa em sua vida, analisando aspectos externos e internos. Ela tem um papel importantíssimo: move escritor e leitor a um encontro constante com o seu ser.

4 - Que barreiras existem no seu percurso como autora?

A primeira barreira que enfrento é comigo mesma. Escrevo desde a adolescência, mas sempre foi uma escrita muito particular, que ficava guardada nos meus cadernos ou pastas do computador. Os textos compartilhados eram peças teatrais que escrevia para um projeto literário que realizava em uma escola estadual que trabalhei de 2004 até 2013. Agora, senti a necessidade de desafiar-me e comecei a participar de seleções para coletâneas e antologias e postar meus textos nas redes sociais, no Instagram e na página “Patrícia Santana: entre prosa e poesia”, no Facebook. Sei que outras surgirão, até porque estou iniciando nesse processo de escrita, mas na certeza de que todas elas serão caminhos para mais (auto)conhecimento.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

As redes sociais permitem maior visibilidade dos meus textos. É gratificante saber quando um texto sensibiliza alguém e que pode fazê-lo refletir sobre determinado assunto e/ou ser tocado por minhas singelas palavras.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

Com a escrita é possível ser livre. Escrever é libertador. Poder discutir variados assuntos, abrangendo um número cada vez maior de leitores, como também estar em contato constante com diversos escritores e com tudo que o mundo literário oferece são pontos muito positivos. Como pontos negativos, não consigo associar a literatura, a escrita, apenas com status e/ou uma forma criada para obtenção de dinheiro... A escrita vai muito além, transcende...
   
7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Toda forma de divulgação é válida, pois autor e obra passam a ser conhecidos e o trabalho do autor reconhecido pelo amor que dedica à arte literária.

8 - O que tem feito, enquanto autora, para o enriquecimento da literatura nordestina?

Sou amante da literatura nordestina. Estudei no Mestrado sobre algumas crônicas da escritora Rachel de Queiroz. Já publiquei alguns trabalhos científicos sobre a literatura nordestina e, agora, a publicação de textos literários. Além de sempre estar divulgando todo tipo de arte que envolva a literatura nordestina.

9 - Sugira um autor e um livro do Nordeste!

Rachel de Queiroz – Memorial de Maria Moura

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Ainda não me sinto apta para responder, mas, tenho certeza, que todas as perguntas que me forem feitas serão respondidas com muita sinceridade e externando o meu amor pelo que faço.


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