quinta-feira, 27 de setembro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... INÊS NABAIS


Agradecemos à autora INÊS NABAIS a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Creio que sou a mesma pessoa como autora e como pessoa. Não consigo ser de outra forma. Ou distinguir-me. Aquilo que lêem vindo de mim, sou “eu".
Sou uma pessoa empática, logo, sinto muito as coisas, sinto muito as pessoas, absorvo tudo como uma esponja: o que vivo, sinto, vejo e ouço. Meu e dos outros. Sou muito sensível. A escrita chegou até mim muito cedo e desde essa altura que exponho tudo no papel. É um escape, uma terapia, melhor amigo/a e às vezes a única coisa no mundo que me “ouve". É uma fuga aos nossos medos, fobias, fantasmas. Um retiro.
É como se fosse o ar que respiro. E sem ela, não poderia viver.

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Ambas. Por vezes, dou por mim quando acabo de escrever em que parece que saiu algo dentro de mim, pois quando leio o que escrevi pergunto-me de onde saiu aquilo. Às vezes é inexplicável. Sai quando tem que sair e pronto.

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Inspirar as pessoas, chegar até elas. Ajudá-las de alguma forma. Mostrar-lhes o caminho. A Libertarem-se. A respirarem. A viver.

4 - Por que escreve poesia?

Bem…eu comecei a escrever romances muito antes de começar a escrever poesia.
Penso que escrevo poesia para desabafar, expor os meus sentimentos e também por necessidade.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

Partilho nas redes sociais. Na minha página, foi só até há poucos anos que partilhei poemas meus publicamente pela primeira vez. Sempre tive receio dos plágios e sempre mantive tudo entre família e amigos. Sempre fui muito cautelosa e não gosto de dar nas vistas. Não publico poemas meus em grupos. Mas há-de chegar a altura em que temos de arriscar e dar-nos a conhecer, não é?

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Gigantesco. A nível pessoal, literário e profissional tem sido uma mais-valia. Tem os seus contras como em tudo, mas os efeitos são bastante positivos.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Vou falar como autora, não como editora. Acima de tudo sou autora e não gosto de misturar as coisas. Há que separar as águas. Um autor que pretenda ser divulgado tem que ser estratégico, estudar e pesquisar formas de se divulgar a ele próprio caso não tenha uma editora capaz de o fazer (mais complicado quando são edições de autor). É um trabalho que tem que ser feito pelas duas partes. Nas minhas três primeiras obras não tive qualquer divulgação. Nem livros físicos em lado nenhum. Nem lançamento em fnac’s nem nada do género. É verdade, cometi o mesmo erro três vezes.
Mas se eu soubesse na altura o que sei hoje…

8 - O que ambiciona como autora?

Que o meu trabalho enquanto autora seja um dia reconhecido e que o meu esforço e inspiração vão sempre de mãos dadas comigo até ao patamar onde desejo muito chegar. E evoluir sempre. Estamos sempre a aprender.

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

É mais do que óbvio! Se eu vos disser que tenho cerca de setenta e-books guardados numa pasta no meu telemóvel cheia de clássicos, acreditam? Não tenho muito tempo e quando tenho em nada um e-book substitui um livro físico e o seu cheiro a novo ou já velhinho. Mas os e-books dão jeito quando vou de férias.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Quando reedita os seus três primeiros livros?
Não creio que algum dia os vá reeditar. Gostava, pois faria tudo de forma diferente se fosse eu a fazer tudo e juntaria os três num só. Mas não me parece...Estou focada nos meus poemas este ano. Estou focada no meu romance. Estou focada em mim. Voltar ao passado não. O presente é o caminho.

Acompanhem, curtam e divulguem esta e outros autores através deste link

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