sexta-feira, 10 de agosto de 2018

ADRIANA FALA DE... ASSESSORIA LITERÁRIA IN-FINITA NA FLIPORTO




Um dos trabalhos realizados pela assessoria literária da IN-FINITA é promover o autor em Festivais literários. Esse ano, conseguimos firmar uma parceria na XII FLIPORTO (XII Festa Literária Internacional de Pernambuco), levando a autora portuguesa Maria João Cantinho para participar do Painel: Brasil e Portugal na poesia contemporânea, no dia 11 de agosto, em Porto de Galinhas. A IN-FINITA além de fazer toda a negociação, acompanha o autor (quando é possível) e divulga-o antes e pós evento. Maria João Cantinho é a atração internacional, ao lado de nomes como o escritor Nelson Motta e o compositor Nando Reis, entre outros. 

Nesse  trabalho não posso deixar de agradecer a gentileza  dos três autores indicados,  e a atenção e disponibilidade imediata da Maria João Cantinho ao ser a autora convidada, a atenção da editora PENALUX, responsável pela edição no Brasil, que ajudou em todas as questões de suporte aos livros DO ÍNFIMO de Maria João Cantinho que também estará disponível para uma sessão de autógrafos e apresentação da obra na Feira do Livro que acontece durante toda a XII FLIPORTO. E também o nosso muito obrigado a toda equipe organizadora da XII FLIPORTO, em especial a Monica Silveira, por assumir toda a logística para conduzir até ao outro lado do oceano e dar o máximo de conforto a estada da autora.
A Festa Literária Internacional de Pernambuco – a Fliporto – promove a sua 12ª edição, de 10 a 12 de agosto, com o tema “Diálogos no Contemporâneo”, trazendo uma programação plural, gratuita e conectada com os temas que estão sendo debatidos na atualidade. A festa retorna a Porto de Galinhas, praia que recebeu o evento em seus 5 primeiros anos. O homenageado do Congresso Literário desta edição é o escritor Marcus Accioly, poeta e membro da Academia Pernambucana de Letras que faleceu no final de 2017. O Congresso Literário irá acontecer no auditório do Espaço Muru-Muru, no Restaurante Itaoca, localizado na Praça das Piscinas Naturais e, mais uma vez, contará com a presença de convidados nacionais e internacionais.

Além do Congresso Literário, a Fliporto contará com os braços já consagrados em vários pontos do balneário: Fliporto Galerinha, Eco Fliporto, Feira de Livros, Tribuna Livre, Fliporto Gastro, mas também traz grandes novidades como: Fliporto Geek, Fliporto Musical e a Fliporto Cult, com programações musicais sempre ao final dos dias da festa e Fliporto Artes Plásticas, valorizando o artista local. (www.fliporto.com.br )



Sobre a autora:

Maria João Cantinho



Nasceu em 1963, em Lisboa e viveu a sua infância em Angola. Regressou em Fevereiro de 1975 e estudou na Universidade Nova de Lisboa, onde se licenciou em Filosofia, realizou dissertação de mestrado (tendo publicado o livro O Anjo Melancólico a partir da dissertação) e se doutorou, em Filosofia Contemporânea, com a tese Walter Benjamin, Messianismo e Revolução: a História Secreta. Actualmente é professora no Ensino Secundário e foi Professora Auxiliar no IADE (Creative University of Lisbon) entre 2011 e 2015.
É actualmente membro integrado do Centro de Filosofia da Faculdade de Letras de Lisboa (desde 2012) e Membro Associado do Collège d’Études Juives et de Philosophie Contemporaine, Membro da Direcção do Pen Clube Português, da APE (Associação Portuguesa de Escritores) e da APCL (Associação Portuguesa de Críticos Literários). Publicou várias obras de Ficção, Poesia e Ensaio.
Organizou congressos internacionais sobre María Zambrano (com Maria João Cabrita e Isabel Lousada), Walter Benjamin (com Bragança de Miranda, Fernando Cascais), Paul Celan (com Cristina Beckert, Carlos João, Ricardo Gil Soeiro), Levinas (com Maria Lucília Marcos e Paulo Barcelos). Foi professora-visitante em Brasília (UNB), Rio de Janeiro (UFRJ) e Goiânia (UFG).
Colabora regularmente com a Revista Colóquio-Letras e com diversas publicações, em Antologias de Poesia. Participa regularmente em mesas-redondas e conferências.

Foi galardoada com o Prémio Glória de Sant’Anna 2017 pela sua obra Do Ínfimo (Coisas de Ler, 2016).

Sobre o Lívro Do Ínfimo:

SINOPSE:
     Saudando a abertura da obra de Maria João, Rainer Maria Rilke fala da grande quantidade de pessoas que existem, mas, este número aparentemente gigantesco abarca uma numerologia ainda mais exacerbada, já que cada pessoa carrega diversos rostos, “nunca tinha tomado consciência, por exemplo, da enorme quantidade de rostos que há. Existem numerosas pessoas que usam um rosto durante anos a fio e é claro que ele se gasta, se suja, se quebra nas rugas, se alarga com as luvas que foram usadas na viagem”.
Mas assim como já dito no primeiro poema de “Do  Ínfimo”, este rosto, que quando sincero transparece rugas, experiências, e sinais de uso de um alguém que viveu as dores, os prazeres, não deve ser limpado, já que o simples da vida reside justamente em não mudar esta expressividade da face,  não limpar este rosto, no poema, “ Não vou mandar limpá-lo”. Embora nas andanças pelo mundo o indivíduo esbarre em diversos rostos, a dúvida em relação aos sentimentos mais internos do homem não são esclarecidos pela óbvio da realidade, captada pelos sentidos, o tempo é que triunfa, e a busca continua revelando apenas as pequenas coisas, o vento, a sombra, mas saber de fato sobre  o breve da passagem é em vão, restando apenas aceitar a perenidade das coisas, reconhecer o medo e a liberdade. A autora descreve a vida como um processo de busca pelo arado alquímico, o compasso, o fogo, o ritmo matemático, a matéria transfigurada do poema, a asa do sonho, o magma, a víscera, a palavra, o suor, o sangue, a alma, língua. Estas buscas são  urgências, como uma “sede de chuva”, no entanto, a única coisa que se pode saber, conscientemente, é que não estamos livres da mão do destino, e tão entregues a ele estamos como a própria natureza, que instintivamente existe.

        http://editorapenalux.com.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=426 
Acompanhe toda a divulgação na IN-FINITA
ADRIANA MAYRINCK

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