domingo, 29 de julho de 2018

DEZ PERGUNTAS A... NAYARA CHRISTINA


Agradecemos à autora NAYARA CHRISTINA a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Defino-me leitora. Leitora dos poemas e dos contos que me rodeiam, leitora das mais ávidas, continuamente procurando os meios literários para escrever e reescrever a vida. Apaixonada pelas linguagens e sempre com o intuito de fazê-las grandiosas.

2 - O que a inspira?

As vicissitudes, a vida em suas simples e ao mesmo tempo complexas transformações, as leituras que guiam e que se aderem ao meu âmago, a angústia ou agonia que me toma nos braços por vezes e se infiltram pelas escritas que saem de mim.

3 - Existem tabus na sua escrita? Porquê?

Definitivamente não, pois como discorre João Cabral, “escrever é estar no extremo de si mesmo...”, portanto, vagando entre meus extremos há pudor, contudo, não há tabu algum.

4 - Que importância dá às antologias e colectâneas?

A importância do conhecimento prévio e do amor à primeira vista. Com antologias e coletâneas o autor pode ser conhecido e, com isso, transmitir sua escrita e o seu repertório para o mundo, de forma a instigar seus leitores a procurá-lo. Algo mais importante que esse conhecimento é a junção de vários autores a um esticar de braço, um compêndio de ideias inovadoras, instigadoras a um olhar de distância. 

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Considero as redes sociais um ambiente propício para a distribuição de saber por meio de poemas belos ou ainda inenarráveis, ou contos instigantes e de amedrontar, sempre com o intuito de promover sua escrita e auxiliar as almas que se nutrem da leitura. Não isentando, porém, a harmonia, satisfação e aconchego que a leitura em papel proporciona.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

O universo da escrita, como infinito que é, pode transportar para lugares agradáveis e tranquilos, bem como transmitir êxtase e rebuliço ao espírito. A leitura abre portas que nunca serão fechadas, contudo da mesma forma que transmite algo bom e grandioso, pode, sem sombra de dúvida, se infiltrar na alma e torná-la sombria.  

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Acreditar em si próprio e no seu amor pela escrita. Saber que o caminho é árduo, e que precisa de auxílio, tais como, outros escritores que o recomendem, investimento na carreira, seja em forma de escrita e leitura contínuas, seja com a participação efetiva e também contínua em eventos literários, lançamentos de obras, divulgação por meio de redes de contatos na área literária e participação em grupos que promovam autores.

8 - Quais os projectos para o futuro?

Continuar escrevendo e encontrar formas de divulgar e promover minha escrita, por meio de publicações.
Publicar um livro de contos que está em fase final e um romance sobre a retórica de Aristóteles.

9 - Sugira um autor e um livro!

Carlos Ruiz Zafón. O vendedor de histórias.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Porque você escreve?
Escrevo “porque o instante existe”, escrevo porque a minha vida só faz sentido quando a coloco em palavras, pois a vida sem escrita, sem leitura é enfadonha. As experiências serão esquecidas com o tempo, contudo as registradas no papel viverão eternamente. Essa é uma característica riquíssima da escrita, fazer imorredouro o fugaz.

Acompanhem, curtam e divulguem esta e outros autores através deste link

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