sábado, 28 de julho de 2018

AS CRÓNICAS DA AVÓZITA... PONTUAÇÕES E OUTRAS CONJUGAÇÕES



Aprendi com facilidade a ler e a escrever. Muito raramente dava um erro, os meus ditados, assim se chamava na altura, eram exemplares, sem erros nem rasuras. Nunca apanhei uma reguada, fosse porque motivo fosse. E ao longo do meu percurso escolar sempre assim foi.

O gosto pela escrita começou quando deixou de ser uma obrigação escrever. Mas, até hoje continuo com o mesmo esmero e rectidão (salvo uma ou outra distracção, em que de imediato um amigo me alerta e corrijo).

Este preâmbulo para dizer, que me dói o coração, ler o que muitos que se dizem poetas/escritores, deixam nas páginas das redes sociais por onde vagueiam.

Erros de palmatória, crassos. Frases sem sentido, porque a pontuação lhes tirou o sentido. Acentuação trocada, em que os graves e os agudos se baralham. E o “h”, ah o “h”, esse então, coitado é tão mal tratado, uma simples letra e que faz confusão a tanta gente.

E ver tudo isto editado?!

Agarrar num livro, folheá-lo e ver que não houve qualquer revisão, dá vontade sei lá de quê. Os erros são em catadupa e a pontuação, essa, nem se fala. Por exemplo: - A Maria foi á janela? – exclamou o João – dois erros, na acentuação do à e, afinal o João exclamou ou perguntou, é que ? e ! têm leituras diferentes.

Quando leio uma frase e tenho que voltar atrás para a entender, algo está errado, ou é a pontuação, ou a conjugação verbal, ou a acentuação, ou o género trocado, ou…, ou…. e muitos outros ou.

Eu que até gosto de português, fico triste, com tanta falta de saber português.

Mas isto sou eu, que tenho a mania.

MARIA ANTONIETA OLIVEIRA


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