Para muitos é uma
tremenda incoerência alardearmos que não somos nem queremos ser editores,
quando nos vão vendo a produzir livros, inclusive a colecção Poiesis.
Ao contrário do
pensamento generalizado, não há incoerência alguma porque qualquer livro
produzido por nós é feito como edição de autor e concebido única e
exclusivamente a pensar nas necessidades do autor, de acordo com a sua vontade
e sem contrapartidas.
Deixa de ser
incoerência quando não cobramos, um cêntimo que seja, ao autor e pagamos a
totalidade do valor correspondente aos direitos de autor, independentemente das
vendas dos livros.
Deixa de ser
incoerência quando a impressão de 50 exemplares é assumida por nós e ao autor é
oferecido todo o trabalho de produção pré-gráfica, divulgação pré e pós evento,
para além do evento de lançamento da obra.
Deixa de ser
incoerência quando colocamos todas as cartas na mesa e não prometemos nada para
além dos nossos serviços de divulgação em prol do livro e do autor.
Deixa de ser
incoerência quando assumimos com todas as letras que apenas produzimos livros
para o autor e não para vendermos, seja onde for, para além do evento de
lançamento da obra.
Deixará de ser
incoerência para muitos quando tiverem capacidade para entender aquilo que nos
propomos fazer, que temos vindo a fazer e vamos continuar a fazer.
E se errei no que
escrevi, que me corrijam os autores que entretanto já fizeram algo connosco ou
estão em vias de fazer.
MANU DIXIT
Quem sou eu para falar, sei que tem mais que a razão sobre o que expõe , tem juntamente muita humanidade. É um poeta com um dinamismo excepcional, olhando para o bem dos seus colegas. Bem-haja.
ResponderEliminarGrato pelas palavras. Infelizmente, ou talvez não, o entendimento generalizado é diferente... por isso estes meus textos.
EliminarO vosso trabalho é admirável e é um privilégio poder contar com ele neste panorama em que o exercício preferido de alguns é discorrer sobre o seu próprio umbigo.
ResponderEliminarSempre gratos pelo apoio e carinho...
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