O número crescente de autores a conseguir editar já
não espanta ninguém. A proliferação de chancelas é de tal ordem que só não
edita quem não quer. Esses são dois factos reais e indesmentíveis.
Também não causa surpresa as constantes reclamações
sobre o trabalho de algumas chancelas. Há sempre autores descontentes e os
dedos apontam constantemente nas mesmas direcções. Facto real e compreensível.
Aquilo que, pelo menos para mim, é ridículo e
inexplicável e, para a maioria, porventura passa despercebido, é a obsessão,
quase doentia, que algumas chancelas nutrem pelos selos concorrentes.
Apesar de ter uma opinião muito objectiva sobre o que
deve ser a relação entre autores e chancelas, e o papel de cada um, consigo
entender algumas queixas e as razões de ambos os lados.
O que não consigo entender é essa fixação destrutiva
que alguns usam para desviar autores. Compreendo ainda menos quando, os
"donos da verdade suprema", usam os autores, como instrumentos de
arremesso, para atingir fins, que não são compatíveis com o trabalho que se
propuseram fazer e que, muitas vezes, cumprem da mesma forma insatisfatória.
É ridículo, para não dizer absurdo, constatar que há
quem se faça passar por virgem ofendida quando perde mais tempo a discutir a
virgindade alheia e aponta os telhados dos outros em vez de cuidar e fortalecer
o seu.
Ninguém obriga ninguém a editar por esta ou aquela
chancela, e cada autor tem de assumir a sua escolha, com tudo o que daí advier,
bom e ruim.
Quanto aos editores... esses devem limitar-se a
demonstrar, na prática e com trabalho, que são melhores que os demais. Ninguém
é melhor que os outros denegrindo-os. Como diz o velho ditado "para ser
sério não basta parecê-lo", é preciso ser sério mesmo.
MANU DIXIT
concordo plenamente, trabalho, esforço e fé
ResponderEliminarGrato pela visita comentada e pelas preciosas colaborações com este espaço.
EliminarAbraço luso
Quem muito comenta o trabalho dos outros, pouco adianta no seu.
ResponderEliminarNem mais...
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