Antero Jerónimo
é um autor que escreve a sua própria existência.
O seu pilar é a
escrita, escrita essa que é possuída por quatro elementos.
- Água, Terra, Fogo, Ar
O autor é a
fonte de energia que vive no seu íntimo, respirando-a, vive-a.
Essa arte nunca esteve
ausente, apenas guardada no baú do coração.
A chave da
liberdade aconteceu com o abraço do tempo e desenraizar a poesia do Homem.
Surgiu então a
vida do mesmo e dos elementos que o fazem romper os muros da timidez escrevendo
concertos empíricos numa união de sentimentos e alma camuflados por estrelas metafóricas.
Percorrendo as
páginas desta obra, fiquei encantada e vestida do seu perfume, o autor procura
acima de tudo a felicidade plena, o amor sem grades, a essência do ser e em
liberdade, um jardim de poesia onde o seu odor voa livremente:
“De
nada vou abrir mão, que não me basta a metade
De
forma indelével ousei fechar esta cicatriz
Vou
inebriar-me desta seiva, este rio feito vontade
Hoje
vou libertar-me, quero apenas ser feliz.”
Criar a magia através
de palavras e com elas conseguir que o leitor as sinta, é um dom muito
especial, esse é o caminho poético.
Palavras não são
somente palavras.
Palavras compõem
o universo das pessoas, Antero Jerónimo ampara esse desafio e atinge a
intemporalidade nesta obra.
A analogia dos
segredos é a emoção e vivacidade com que o autor nos abre a porta:
“É
entrar meu povo, é entrar…
Estão
abertas as portas da imaginação!”
Antero Jerónimo
oferece-nos nesta obra a existência do amor universal, a arte da sua realização
espiritual, a palavra em conformidade com o estado de alma.
Neste livro
identifico o contexto sentimental e metafórico, que dá lugar à vontade e ao
desejo de abrir a janela do tempo e descobrir a mente e o carácter do autor:
“Existem
capítulos felizes
De
livros que já não lemos
Mas
que guardamos religiosamente
Na
biblioteca da nossa existência.”
Ao plantar uma
flor, visualizo a sua linguagem.
Ao sonhar com
uma paisagem, respiro a sua coragem.
A metamorfose do
tempo...NUNCA o impedirá de crescer para escrever:
“Arquitecto
de sensações me construo e nelas preencho os alicerces onde
edifico
a coragem de me questionar.
Onde
começa o nosso verdadeiro mundo?”
Uma obra de
arte, rica e unicamente TUA
Universalmente
NOSSA
Valeu a pena
esperar por este horizonte poético que nunca esquecerei.
“Quem olha para fora, sonha. Quem olha
para dentro, desperta.”
Carl Jung
Para
a obra:
A JANELA DO TEMPO
ANTERO JERÓNIMO
Seguro nas mãos essa
força, a força com que a palavra me torna corpo e me faz sentir um todo
infinito.
Antero Jerónimo
Antero Jerónimo
Uma dissertação fantástica sobre um escritor que tem magia na escrita.
ResponderEliminarMaria Magueijo.
Sinto-me honrado e reconhecido por este "olhar" sobre a minha pessoa/escrita. Para além da amizade, Paula OZ conhece muito bem o meu sentir, sendo das pessoas que mais me incentivaram a escrever e a acreditar em mim. O meu eterno agradecimento.
ResponderEliminarMuito obrigado pelas tuas palavras Célia Magueijo. Um abraço de amizade.
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