quinta-feira, 31 de agosto de 2017

EU FALO DE... UM PORQUINHO CHAMADO FACEBOOK

Ainda a propósito da recente onda de castigos/interdições/restrições provocadas pelo anonimato que é outorgado aos denunciadores, e depois de ter visto algumas fotos que, segundo os parâmetros do Facebook, não são abrangidas pelo mesmo critério punidor, fiquei a pensar que, entre os responsáveis desta rede social, talvez esteja o porquinho Baby.

Para quem não conhece o personagem, se é que ainda há alguém que nunca tenha visto, pelo menos, um dos filmes, este porquinho tanto escondia o rosto ao ver os cachorrinhos mamarem nas tetas da cadela, como ficava a olhar concentradamente para o rabo das ovelhas.

E o facebook faz exactamente isso. Coloca em acção o seu lado censor para castigar aqueles que ousam ilustrar os seus escritos com fotos meramente de cariz sensual e admite a utilização de fotos de cariz erótico, quase pornográfico, com o argumento: os primeiros mostram mamas e os segundos não, apesar do sugestionamento que as mesmas encerram.

Mas não é só nisto que o Facebook é igual ao porquinho Baby. Tal como a meiga criatura que, para além da ingenuidade, tinha as ideias trocadas e pensava ser dotado de características que a natureza não lhe deu, os responsáveis desta rede social também sofrem desse distúrbio e têm noções erradas sobre o que é prejudicial. Tanto castigam, por "spam", aqueles que partilham apenas cultura, sem verificar a culpabilidade, como permitem a utilização abusiva de verdadeiros spam's e ainda patrocinam descaradamente alguns perfis que nada mais fazem do que criar e difundir vídeos corrompidos e que ao serem visionados, e/ou partilhados, se apoderam das senhas dos utilizadores naífes, que ainda são muitos.

À estupidez do porquinho Baby eu até acho piada, à do Facebook... nem por isso.

MANU DIXIT 

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