Para não ser acusado de apenas escrever sobre as
coisas más que acontecem nos eventos literários, hoje vou falar-vos um pouco
sobre o fim de noite do passado dia 19 no bar INDA A NOITE É UMA CRIANÇA. Para
quem não sabe, este bar situa-se no número 8 da Praça das Flores, na freguesia
das Mercês, entre o Parlamento e o Jardim do Príncipe Real, em pleno centro de
Lisboa.
Embora já tivesse ouvido falar dos serões de poesia
que aí fazem todas as quintas-feiras, esta foi a minha primeira visita a este
espaço, a convite do poeta e amigo Alexandre Carvalho. Quase em simultâneo com
a minha entrada, cerca das 21.30, surgiram mais alguns poetas, entre os quais
alguns que conheci pessoalmente há menos de um mês em eventos realizados ali perto,
no Centro Cultural do Século.
Feitas as apresentações e os cumprimentos da praxe e
colocada alguma ordem na sala, diga-se, bem acolhedora, a anfitriã Carmen
Filomena deu início à sessão lendo um poema de António Gedeão, numa alusão à
época festiva que atravessamos.
Perante o acanhamento inicial, que normalmente existe
neste género de eventos, coube-me a mim a segunda intervenção na qual li alguns
inéditos meus. Quebrado o gelo, seguiram-se as leituras dos outros poetas
presentes entre os quais e a saber: Alexandre Carvalho, Fernando Jorge
Benevides, Nuno Garcia, Jorge Ferreira e Mariete Lisboa Guerra.
Também presente na sala estava a poetisa Mariana
Loureiro que delegou, a mim e ao poeta Alexandre Carvalho, a leitura de alguns
poemas seus que estão na recém-editada colectânea Essência dos sentidos II.
Para além dos poetas que acabei de mencionar, também
marcaram presença mais alguns autores, que não conheço e foram chegando ao
longo da sessão, e algumas pessoas que apareceram pelo simples gosto de ouvir poesia.
Intercalando as intervenções, um a um, todos tiveram a
oportunidade de ler vários poemas da sua autoria e escutar as sensibilidades
dos restantes poetas, numa sessão que correu fluída e com vários temas
abordados.
Quase sem se dar por isso, o tempo voou e já passava
da uma da manhã quando saí e comigo trouxe a certeza que este tinha sido o
primeiro de muitos serões de poesia.
MANU DIXIT
Olá, Emanuel! Conheço essa boa sensação de participar num evento cultural repleto de energias positivas, a qual perdura e nos faz ter vontade de regressar. Desconhecia o bar e o evento, mas vou divulgar. Obrigada por mais esta dica.
ResponderEliminarBeijinhos :-)
Marta! Apesar de já ter ouvido falar das tertúlias que ali se fazem, só agora consegui lá aparecer e dei o tempo por bem passado.
EliminarObrigado pela visita.
Deve ter sido muito bom. Tenho saudade dessas tertúlias. Ler, ouvir, etc...
ResponderEliminarForte abraço, poeta.
Poeta! Sem dúvida, estes encontros são sempre muito interessantes e uma boa forma de criar interacção entre os autores.
EliminarObrigado por mais esta visita. Abraço.
São sempre bons esses serões com a poesia por companhia... Muito boa a ideia.
ResponderEliminarUm abraço.
Graça
Poetisa!
EliminarE são uma bela forma de criar laços entre autores que de outra forma dificilmente aconteceria.
É uma honra voltar a contar com a sua visita comentada.
Obrigado por isso.