quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Somos o que escolhemos acreditar (excerto) - Ana Acto

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Deitou-se na cama de colcha branca bordada à mão, no quarto caiado na casa da avó, fechou os olhos e desligou do mundo. Tinha decidido ficar uns dias ali, também para ela era seu refúgio, e só ali encontrava realmente paz.
Acordou, como se alguma vez tivesse realmente adormecido, é real, foi real, saiu do quarto, e à sua porta vê um louva-a-deus, embora nascida e habituada ao campo, já se sentia mais citadina de vivência, chamou a avó para que pusesse o inseto na rua, não com medo, mas com aquela sensação de meia aversão.

EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL - COLETÂNEA - IN-FINITA

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