Diário do absurdo e aleatório
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Abrem-se as portas da introspecção e na balança do deve e haver são pesados todos os passos, recuos e avanços.
Na avaliação, somam-se virtudes, méritos, nobreza, honra e altruísmos, e subtraem-se defeitos, vícios, transgressões, imperfeições e fraquezas.
O resultado desse exercício meditativo nem sempre corresponde à realidade porque existe uma tendência para a parcialidade, contudo, sendo-se honesto, chega-se a conclusões interessantes que podem ser benéficas, se usadas para limar arestas e alterar comportamentos.
Seja como for, a reflexão é a base holística do autoconhecimento e jamais pode ser reprimida, bem pelo contrário, deve ser entendida como uma oportunidade única para analisarmos as diferenças entre aquilo que queremos ser e o que somos na realidade. Só depois poderemos concluir se temos a fibra necessária para nos transformarmos no nosso ideal.
EMANUEL LOMELINO
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