Diário do absurdo e aleatório
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Quer queira ou não, para executar os desafios de escrita que me coloco, primeiro tenho de encontrar um tema e, por isso, algumas vezes, parece que estou a repetir discursos, ou a reforçar um ponto de vista.
A bem da verdade, fica difícil separar uma coisa da outra e não vejo razão que me impeça de, através destes treinos de criação, dissertar sobre os meus conceitos e ideias, ou fazer críticas e reparos ao que me aprouver.
De
certa forma, fazê-lo é aumentar o desafio, criando uma espécie de “dois em um”,
com a adição de novos problemas a pedirem solução. Neste caso, ser fiel e
coerente em cada assunto abordado, defender todas as opiniões com o máximo de
clareza sem correr o risco de ferir a lógica de uma ideia, e chegar ao final de
um texto com a sensação de dever cumprido e agradado com o resultado.
Usando este texto como exemplo, dissertei sobre juntar o útil, dos desafios, ao agradável, de escrever sobre a forma como os executo, mantendo o foco num propósito concreto: não usar palavras com mais de nove letras.
EMANUEL LOMELINO
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